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sábado, 18 de dezembro de 2010

Rede Feminista denuncia propaganda de cerveja que reincide na discriminação racial e de gênero

Está na web a petição pública elaborada pela Rede Nacional Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos que repudia a propaganda da cerveja de marca “Devassa” pelo teor discriminatório, racista e sexista. O documento é direcionado ao Conselho Nacional de Auto-regulamentação Publicitária -Conar e a outros organismos de direitos humanos. No texto, a Rede contesta o texto publicitário publicado em revista de circulação nacional, por considerá-lo “explicitamente desrespeitoso com as mulheres negras pela veiculação de estereótipos e mitos sobre a sua sexualidade”. Tendo em vista que esta propaganda viola os direitos humanos e a dignidade das mulheres afro-brasileiras e considerando que  a Cervejaria é reincidente na veiculação de publicidade discriminatória e sexista, a Rede Feminista de Saúde formulou a petição  que pode ser acessada e  assinada via on line aqui.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Exposição fotográfica homenageia Makota Valdina - BA

A mostra apresenta 60 imagens de 11 fotógrafos baianos com diferentes olhares sobre a cultura negra, numa celebração aos 67 anos de Valdina    

O Teatro Vila Velha recebe no dia 15 de dezembro, às 19h, a exposição "A Cultura Negra e Suas Cidades - Uma Homenagem a Makota Valdina". A mostra fotográfica reúne um acervo com 60 imagens registradas em diversas locações como Salvador, Cuba e Paris, por diferentes fotógrafos e tem por finalidade celebrar a beleza da cultura negra e homenagear os 67 anos de Makota Valdina. As fotos estarão à venda durante a mostra. Na abertura, haverá coquetel e pocket show com o cantor e percussionista Peu Meurray. A entrada é gratuita.
 
SERVIÇO:
Exposição fotográfica "A Cultura Negra e Suas Cidades - Uma Homenagem a Makota Valdina"
Abertura: Coquetel e pocket show com Peu Meurray
Data: 15 de dezembro de 2010
Horário: 19h
Local: Foyer do Teatro Vila Velha [Av. Sete de Setembro, s/n - Passeio Público - Campo Grande – Tel.: 3336-1384]
Entrada franca
Informações à imprensa:
Fernanda Miranda e Lívia Rangel
Via Press Comunicação fernanda@viapress.com.br
(71) 3505-0000/04/15
www.viapress.com.br

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

MUSA promove debate sobre travestilidade - BA

O MUSA/ISC/UFBA, a Regional Bahia da Rede Nacional Feminista e a Relatoria do Direito à Saúde Sexual e Reprodutiva da Plataforma Dhesca, convidam:  

Ciclo de Debates
Mulheres e Direitos Humanos
 
Travestilidade: O que é?

Keila Simpson - Coordenadora da Associação de Travestis de Salvador - ATRAS e Vice-Presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais - ABGLT
Debatedora: Cecilia Simonetti - Relatoria do Direito à Saúde Sexual e Reprodutiva da Plataforma Brasileira de Direitos Humanos
  
Data: 16 de dezembro de 2010, das 14:00 às 17:00
Local: Sala 1 do Instituto de Saúde Coletiva

Morre Heleieth Saffiotti, referência do feminismo brasileiro


A família da Profª Drª HELEIETH IARA BONGIOVANNI SAFFIOTTI comunica, com pesar, seu falecimento nesta data e informa que o velório será realizado hoje, dia 14, a partir das 7 horas, no cemitério do Morumbi, em São Paulo, com sepultamento às 15 horas.

Heleieth Saffioti era Professora de Sociologia da UNESP e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP. Foi das primeiras feministas brasileiras a publicar livros e artigos sobre a condição das mulheres e seu nome é em si uma referência para a história do feminismo brasileiro.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Projeto Nkuentos, Tobosis e Ayabas: o NafroPM & as Mães Negras - BA

Nesta quarta-feira (15), às 14h, no Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador, acontece o Projeto Nkuentos, Tobosis & Ayabas – o NAFROPM/BA & As Mães Negras. O encontro se constitui em uma mesa composta por quatro personalidades femininas que irão explanar a respeito do papel da Mulher Negra e as diversas circunstâncias que a envolvem na sociedade baiana e brasileira. O evento é em comemoração aos cinco anos de criação, do Núcleo de Religiões de Matriz Africana (Nafro PM), entidade constituída no âmbito da Polícia Militar do Estado da Bahia no ano de 2007, para congregar policiais militares e funcionários civis da PMBA, adeptos das Religiões de Matriz Africana (Candomblé e Umbanda). A realização é da PMBA através do NafroPM e conta com apoio da Sepromi e Sedes.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Quem é a nossa Ministra Luiza Bairros


Luiza Helena de Bairros nasceu a 27 de março de 1953 em Porto Alegre (RS). Filha do militar Carlos Silveira de Bairros e da dona de casa Celina Maria de Bairros. Sempre foi estimulada pelos pais quanto a sua formação. Não causou estranheza a seus familiares quando começou a envolver-se com as questões raciais, pois no período de colégio sempre fazia parte de grêmios e na universidade pertencia a diretórios acadêmicos, demonstrando um forte interesse pela militância estudantil. E foi na universidade, a partir de um amigo participante do diretório acadêmico, que teve seu primeiro contato com informações sobre os movimentos sociais americanos e ao conhecer o material dos Panteras Negras, ficou ainda mais entusiasmada com o caminho que estava traçando para sua luta política.

No início de 1979, participa da Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, ocorrida em Fortaleza. Foi impactada pela presença de inúmeros integrantes do Movimento Negro de várias regiões brasileiras, quando trava um contato mais próximo com o pessoal do Movimento Negro Unificado da Bahia e resolve muda-se para Salvador, no mês de agosto do mesmo ano.

Bacharel em Administração Pública e Administração de Empresas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul com conclusão em 1975; Especialista em Planejamento Regional pela Universidade Federal do Ceará concluindo em 1979; Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e doutora em Sociologia pela Michigan State University no ano de 1997.

Com toda esta qualificação trabalhou entre 2001 a 2003 no programa das nações Unidas para o Desenvolvimento/PNUD na coordenação de ações interagenciais e de projetos no processo de preparação e acompanhamento da III Conferência Mundial Contra o Racismo – relação Agências Internacionais/Governo/Sociedade Civil. Entre 2003 a 2005 trabalhou no Ministério do Governo Britânico para o Desenvolvimento Internacional – DFID, na pré-implementação do Programa de Combate ao Racismo Institucional para os Estados de Pernambuco e Bahia. Entre 2005 a 2007 foi consultora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, para questões de gênero e raça como coordenadora do programa de combate ao Racismo Institucional – PCRI na Prefeitura da Cidade do Recife, Prefeitura Municipal de Salvador e Ministério Público de Pernambuco.

Entre 1976 e início da década de 1990 esteve envolvida em pesquisas relevantes para o conhecimento e combate do racismo no Brasil e nas Américas, como por exemplo sua participação na coordenação da pesquisa do Projeto Raça e Democracia nas Américas: Brasil e Estados Unidos. Uma cooperação entre CRH e a National Conference of Black Political Scientists/NCOBPS.

Enquanto docente trabalhou na Universidade Católica de Salvador, Universidade Federal da Bahia/UFBA, dentre outras. Foi organizadora de alguns livros memoráveis e autora de vários artigos e dossiês. Coordenou diversos eventos na área do combate a discriminação racial.

Dona de uma trajetória respeitável, Luiza é reconhecida como uma das principais lideranças do movimento negro no País. Faz parte dos grupos de estudiosas/os e ativistas que contribuem e lutam para a superação do racismo e sexismo e esteve nas últimas décadas à frente de inúmeras iniciativas de afirmação da identidade negra na sociedade brasileira.
Pesquisadora na área de políticas públicas para população afro descendente, sempre trabalhou em prol da redefinição de novos caminhos para as mulheres negras, apresentando e sugerindo propostas em políticas voltadas para a igualdade racial e de gênero. Coroando esta trajetória no dia 8 de agosto de 2008 tomou posse como titular da Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial da Bahia - Sepromi.

Fonte: Site Mulher 500 anos/ Blog de Bernardes Comunicação
Foto: Agecom/Gov. da Bahia

Luiza Bairros na SEPPIR: vitória das mulheres negras

Socióloga aceita convite para pasta de Igualdade Racial

Luiza Bairros acertou com Dilma que costurará apoio de movimentos sociais para que seja legitimada no cargoConsiderada uma das principais lideranças contra discriminação racial, gaúcha construiu sua militância na Bahia
NATUZA NERY
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

A presidente eleita, Dilma Rousseff, chamou a socióloga Luiza Bairros para assumir a Secretaria de Igualdade Racial. Ela aceitou o convite, mas ficou de costurar apoio de movimentos sociais ao seu nome para que seja confirmada no cargo.
Atual secretária de Igualdade Racial da Bahia, onde construiu sua militância, a gaúcha Luiza Bairros é considerada uma das principais lideranças no combate à discriminação racial.
O perfil da ministeriável, que é ligada ao PT, cumpre as exigências de Dilma para o posto: ser mulher e negra. A escolha de seu nome acabou derrubando uma outra indicação do PT para o cargo: o deputado Vicentinho (SP).
Dilma a conheceu quando era ministra. Segundo fontes do governo de transição, ela se encantou com a desenvoltura da socióloga.
Bairros, que deverá assumir um lugar no primeiro escalão na cota pessoal de Dilma, recebeu, ainda, a bênção do governador Jaques Wagner (PT-BA), um de seus principais aliados e conselheiros.
Apesar da escolha, a presidente eleita tem um problema para fechar, como planejava, o time de quatro mulheres em diferentes secretarias.
O imprevisto foi provocado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Espírito Santo, que rejeitou anteontem a prestação de contas da deputada Iriny Lopes, cotada para a secretaria das Mulheres.
O tribunal apontou irregularidades nas notas fiscais de gastos com combustível feitos pela deputada, que diz ter havido falha do posto de gasolina. Dilma decidirá sobre seu nome nos próximos dias.
Ao lado da nomeação de Ideli Salvatti (PT-SC) para Pesca e de Maria do Rosário (PT-RS) para os Direitos Humanos, Iriny e Bairros fechariam a cota de mulheres.
A pedido do PSB, Dilma pode unir portos e aeroportos para contemplar a legenda, que antes não pretendia.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

UNEB encerra Campanha dos 16 Dias com lançamento de livro sobre Lélia Gonzalez - BA

Falar da trajetória de Lélia Gonzalez (1935/1994) é quase como tomar a benção a uma das grandes líderes negras brasileira da atualidade. Não apenas pelos títulos  conquistados por essa mineira que adotou o Rio de Janeiro. Lélia foi brilhante como intelectual, parlamentar, professora universitária e antropóloga e, principalmente por ter se dedicado a pensar o feminismo negro e o movimento negro brasileiro. Por isso, em vida, conquistou amigos/as e adversários. Agora, no Orun, Lélia, recebe mais uma homenagem: o livro que leva seu nome, escrito pelo doutor em antropologia, Alex Ratts e pela doutoranda Flávia Rios. 

A obra será lançada em Salvador no próximo dia 10 de dezembro, sexta-feira, às 18 horas, no Cepaia (Largo do Carmo nº 4) e marcará o encerramento das atividades dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, campanha desenvolvida pela UNEB, com a coordenação geral da vice-reitora, professora Amélia Maraux.
 
O lançamento contará com uma roda de conversa com as presenças de Alex Ratts, e da Secretária Estadual de Promoção da Igualdade (SEPROMI), Luiza Bairros, que também já escreveu sobre Lélia Gonzalez, a exemplo do artigo Relembrando Lélia Gonzalez. O livro integra a Coleção Retratos do Brasil Negro, coordenada por Vera Lúcia Benedito, mestre e doutora em Sociologia/Estudos Urbanos pela Michigan State University (EUA) e pesquisadora e consultora da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Essa coleção foi criada com o propósito de dar visibilidade a vida de personalidades que marcaram a cultura, política e a militância negra brasileira.
 
Alex Ratts  é professor dos cursos de graduação e mestrado em Geografia do Instituto de Estudos Sócio-Ambientais (UFG) e já publicou artigos cujas temáticas são quilombos, relações raciais e grupos étnicos. Já Flavia Rios é socióloga, doutoranda na Universidade de São Paulo e pesquisa sobre relações raciais, movimentos sociais e políticas públicas. O evento da UNEB conta com o apoio do Cepaia e Ceafro/UFBa.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Tarde de autógrafos com a jornalista Francilene Martins autora do livro fotográfico Mam’etu - BA

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Francilene Martins apresenta fotografias das indumentárias das mães de Nkisi (orixá) de nação Angola na Galeria do Livro

Mam’etu (nossa mãe em kibundo) é o livro fotográfico da jornalista, Francilene Martins, que demonstra a tradição das indumentárias usadas em cerimônias do candomblé, em eventos sociais e no dia a dia das mulheres negras de Angola e do Brasil. A tarde de autógrafos será no dia 05 de dezembro, na Galeria do Livro do Espaço Unibanco de Cinema – Glauber Rocha, Praça Castro Alves, s/n - Centro - Salvador , Castro Alves, às 15h, com entrada franca.

Para os admiradores das manifestações ancestrais, essa é uma oportunidade de conhecer noções de hierarquia feminina no candomblé e como esta é representada nas roupas e nos acessórios.

Em Mam’etu, Francilene Martins tem como proposta revelar o mundo das mães de Nkisi e de suas filhas, considerando a tradição matriarcal do candomblé, ela estabelece uma relação paralela entre a hierarquia e as roupas que traduzem esse universo de respeito e de valores basilares dentro das religiões de matrizes africanas.

Sobre a experiência de conceber o livro, Francilene Martins destaca a importância da percepção hierárquica. “Em Mam'etu pude perceber o saber do candomblé da nação Angola, os saberes que perpetuam a hierarquia. O poder das vestes não se trata de ostentação é uma relação de cultura ancestral, preservação dos valores dos nossos antepassados cultuando o Nkisi”, destaca a jornalista e fotógrafa.

Mam’etu

Trata-se de um livro fotográfico que tem como tema destacar a tradição das vestes das mães de Nkisi (orixá) ou mãe de todos/as, quem cuida e quem cria no candomblé. Mam’etu é resultado da pesquisa de conclusão do curso de jornalismo de Francilene Martins, o objetivo dessa pesquisa foi registrar a indumentária da Mam’etu usada em cerimônias, nos eventos sociais e no dia a dia, e que hoje faz parte do cotidiano das mulheres negras no Brasil.

A autora

Francilene Martins, 37, é uma baiana feminista com mais de 16 anos de história no movimento de moradia popular, com trabalhos na área de habitação de interesse social e saúde. Também é diretora, produtora, jornalista e fotógrafa. Aluna especial do Mestrado em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo PPGNEIM/ UFBA e do Mestrado em Políticas Públicas, Gestão do Conhecimento e Desenvolvimento Regional PPGCD/UNEB. Pesquisadora colaboradora do AYOKÁ KIANDA Núcleo de Pesquisas e Estudos Multidisciplinares Africanos e Afro-Americanos (DCHT XXIV/UNEB).  Entre seus trabalhos de destaque estão a direção em parceria com Dayanne Pereira do curta metragem O Repente que Nasce do Repente - Paraíba da Viola, a  direção do filme Os quatro cantos dos Povos Bantu, a direção do documentário do Seminário Nacional da Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (ACBANTU), a produção do lançamento da loja Katuka, a exposição fotográfica Desabafo de Mulheres e a produção do projeto dos  100 anos Ilê Axé Opó Afonjá, em parceria com o produtor Ramon Rocha.

Ativista do movimento negro vem construindo políticas públicas para comunidades tradicionais na agenda nacional com o Mapeamento dos Terreiros de Candomblé, além de projetos que propõem o cinema de inclusão que aborda as comunidades afro-brasileiras.

Serviço
O que: Tarde de autógrafos com a jornalista Francilene Martins autora do livro fotográfico Mam’etu
Autora: Francilene Martins
Onde: Galeria do Livro, no cinema Unibanco/Glauber Rocha
Quando: 05/12/2010
Horário: 15h
Valor do livro: R$40
Entrada Franca