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sexta-feira, 27 de abril de 2012

Exposição "Remue-ménage" - BA

A Associação Charlatan, em parceria com o Museu de Arte Moderna – MAM e a Universidade do Estado da Bahia – UNEB, apresenta:

Projeto Remue-ménage - 2012

A Associação de Criadores Charlatan (Suíça), em parceria com o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) e a Universidade do Estado da Bahia (UNEB), apresenta uma exposição intitulada Remue-ménage, do dia 19 de maio a 22 de julho de 2012.

A temática dessa exposição gira em torno das questões de gênero e do feminismo. No âmbito desse evento, que vai reunir obras de artistas suíços e brasileiros, entre performances e debates públicos, serão criados quatro ateliês artísticos, concebidos e desenvolvidos pelos artistas : Jean Damien Fleury (Friburgo), Sarah Glaisen (Friburgo/Salvador-BA), Esther Maria Jungo (Friburgo), e Adailton Santos (Salvador-BA). Além, da participação de Ana Dumas (Prado-BA), Zé Carlos de Deus (Aracaju-SE), Evani Tavares (Salvador-BA), Marcelo Sousa Brito (Itambé-BA), Luis Parras (São Paulo-SP) e Ivana Chastinet (Salvador-BA), dentre outros.

Será criado um espaço de documentação sobre os temas fundamentais, desejando reunir o maior número possível de material dos grupos, entidades e associações que se dedicam a estudar, pesquisar, discutir e auxiliar socialmente os sujeitos implicados nessas temáticas. A ideia é poder dar uma noção acerca dessas questões em suas relações com as criações artísticas contemporâneas, mas também divulgar ações concretas, teóricas e práticas, desenvolvidas sobre o tema, de modo geral, no Brasil.

Se vocês possuem imagens, cartazes, textos, folhetos, vídeos e, outros materiais, mesmo de campanhas, projetos ou programas, antigos, que possam ser disponibilizados ao público, para consulta, envio-os para nós.

Colocamo-nos à disposição para maiores informações, acerca do projeto de exposição e dos Ateliês Artísticos, agradecemos desde já o interesse e a participação.

Local, atividade, data e horário:
MAM
Abertura / vernissage -18 de maio, às 19h
Exposição – 19/05; a 22/07 de 2012, das 13h às 19h, nos sábados, até as 21h.
Ateliê Acadêmico/debates – 24/05, 14/ 06 e 09/07 de 2012, às 19h.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Oficina "Mulheres itinerantes" - BA

Com o objetivo de fomentar ações educativas, culturais, autonomia e empregabilidade das mulheres negras, o GAP (Grupo Alerta Pernambués) convida VOCÊ MULHER para participar da Oficina Mulheres Itinerantes, onde iremos abordar:

* Educação e Racismo com Profª Historiadora Diana Costa e Profª Dayse Sacramento.

* Empregabilidade (Ética profissional, direitos trabalhistas (FGTs, Férias, PST, Assédio moral, Saúde preventiva (doenças transmitidas no ambiente de trabalho) com a Jornalista e Gestora Social Patrícia Bernardes.

* Culinária Africana (Mini-curso Cozinha Didática) com Chef Rogério Britto e a baiana de acarajé Rita Brasil.

* Violência (Lei Maria da Penha: Direitos da mulher violentada, O que fazer?, Quem procurar?), Machismo e Lesbofobia com a Pedagoga Sandra Munõz.

* Autonomia (Oficinas artesanais) com a Profª Ana Paula Alencar e a Jornalista Patrícia Bernardes.

Data: 06/05/2012 (domingo)
Horário: Das 09hs ás 19hs
Local: Sociedade Beneficente e Recreativa Unidos de Pernambués (Rua Escritor Edson Carneiro nº 35). Em frente a Cesta do Povo.
Valor: 1Kg de alimento não-perecível (Doaremos a IBCM (Instituto Beneficente Conceição Macêdo/ Atua com crianças com HIV).

Serviremos café da manhã, almoço e lanche.
No final das atividades, teremos um show com a Banda Samba Mix.
Será um dia recheado de atividades.

Contamos com sua presença!

Informações: Profª Diana Costa 8733-3715 ou 9296-5424
Inscrições pelo telefone: GAP 3389-4760

Vagas limitadas!

sábado, 21 de abril de 2012

MP presta homenagem a cinco mulheres baianas que fazem a diferença no cenário nacional - BA

Elas fazem a diferença. Cinco mulheres batalhadoras, dedicadas e competentes que muito têm contribuído para o fortalecimento da imagem e da dignidade da mulher brasileira. Mulheres baianas, personalidades brasileiras. Histórias de vida diversas que se cruzam pela similaridade da luta em prol dos direitos de uma parcela da sociedade que ainda sofre as consequências do “machismo”. Mulheres admiráveis que hoje, dia 20, foram homenageadas pelo Ministério Público estadual. À ministra Eliana Calmon, à procuradora de Justiça Lúcia Bastos, deputada estadual Luiza Maia, ebomi do Terreiro Casa Branca Nice de Oyá e à socióloga Vilma Reis qualquer homenagem parece ser pequena, assinalou o procurador-geral de Justiça Wellington César Lima e Silva, ressaltando a importância da atuação de cada uma delas para superação dos desafios existentes na sociedade.
Homenageadas no evento “Mulheres que fazem a diferença”, a ministra – representada por sua irmã Maria do Rosário Calmon –, a procuradora de Justiça, a deputada, a ebomi e a socióloga receberam das mãos do PGJ uma placa de reconhecimento pela intensa dedicação, extraordinária competência e valorosa contribuição para afirmação da dignidade da mulher brasileira. A possibilidade de superação das adversidades e do preconceito existe, “eu acredito muito nela e na capacidade do sistema de justiça contribuir para isso”, registrou Wellington César, salientando que acredita, sobretudo, que a verdadeira autonomia existe no empoderamento da sociedade. É preciso lutar sempre pela implementação das leis, complementou a coordenadora em exercídio do Gedem, promotora de Justiça Sara Gama, destacando que “a lei é importante, mas ela, por si só, não muda a cultura machista que está na raiz da sociedade”.

Pensar estratégias de desenvolvimento e fortalecimento de políticas públicas que resguardem direitos assegurados à mulher é um dos objetivos do Grupo de Atuação em Defesa da Mulher (Gedem), que, em comemoração aos seus cinco anos de existência, realizou o evento. Esse grupo representa a mobilização do MP em defesa dos direitos da mulheres, sobretudo no que diz respeito ao combate da violência doméstica, afirmou Sara Gama, acrescentando estar muito feliz
em homenagear mulheres de “incontestável invergadura”. “Tenho grata satisfação em marcar os cinco anos do Gedem com homenagem a mulheres que não esmorecem e realmente fazem a diferença”, concluiu a promotora, que entregou flores às homenageadas. As cinco personalidades protagonistas do evento agradeceram e reafirmaram seus propósitos de luta em prol dos direitos das mulheres. Por meio da sua irmã, Eliana Calmon deixou a mensagem de que acredita que a mulher pode sempre atingir seus objetivos sem abrir mãos dos seus princípios; Luiza Maia, autora do projeto de lei “antibaixaria” , afirmou o seu empenho na luta pelo respeito à mulher; Lúcia Bastos sinalizou que muitas conquistas ainda estão por vir e que a vitória não será fácil, mas pode ser alcançada; Nice de Oyá deixou uma mensagem de paz e solicitou a todos que lutem pelo fim da desigualdade e do preconceito; por fim, Vilma Reis frisou “nós somos a geração preparada para dirigir o país para todos”.

   
   

 



























Fotos: Humberto Filho/Ascom-MPBA

ASCOM/MP – Telefones: (71) 3103-0446/ 0449/ 0448/ 0499/ 6502

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Lançamento: Instituto busca maior empoderamento da mulher negra - BA


Inclusão da mulher negra brasileira no novo ciclo de desenvolvimento da Bahia e do Brasil, as desigualdades, a situação de pobreza, um conjunto de desvantagens às quais são obrigadas a vivenciar e situação de miséria que assola seu cotidiano serão temas do debate que marca o Lançamento do Odara – Instituto da Mulher Negra, que será realizado na quinta-feira, 19 de abril, às 18h, no Auditório da Biblioteca Pública da Bahia, Barris.
 
A atividade tem como objetivo convocar as organizações de mulheres, organismos internacionais, agências de cooperação, governo e demais parceiras e parceiros para pactuarem estratégias de inclusão das mulheres negras no desenvolvimento do estado da Bahia e do País.
 
Fundada em agosto de 2010, o Odara Instituto é uma organização feminista negra que visa superar em nível pessoal e coletivo a discriminação e o preconceito, bem como buscar alternativas que proporcionem a inclusão sociopolítica e econômica das mulheres afrodescendentes e seus familiares na sociedade.
 
Após 10 anos da Conferência de Durban no Brasil, poucas políticas públicas conseguiram impactar nos dados de desigualdade entre negros e brancos e homens e mulheres.
 
Para tratar do tema “Inclusão da Mulher Negras no Novo ciclo de Desenvolvimento da Bahia e do Brasil”, a Odara convidou como palestrantes a Ministra da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Luiza Bairros, o Coordenador do UNAIDS no Brasil, Pedro Chequer, a Representante da Fundação Ford no Brasil, Nilcéia Freire e a Consultora da Ouvidoria da Petrobras, Wânia Sant'Anna.
 
Após a realização do debate as representantes da Odara irão finalizar a cerimônia que dará inicio a formalização do “Pacto de Inclusão das Mulheres Negras na Agenda de Desenvolvimento”, selado entre organizações feministas e negras da Bahia, organizações apoiadoras e representantes governamentais. 

 


domingo, 15 de abril de 2012

Seminário "Feminismo, política e cultura em debate" - SP

Centro Ruth Cardoso realizará seminário aberto ao público sobre feminismo, no dia 24 de abril, terça-feira, das 14h30 às 19h30. Serão formadas duas mesas de debatedoras, sendo a primeira composta por Ana Carolina de Toledo Murgel, Luana Tvardovskas e Norma Telles, sob moderação de Carmen Soares, e a segunda por Ivone Gebara, Lucia Avelar e Margareth Rago, moderada por Lia Z. Machado, ambas com abertura para perguntas.
A primeira mesa, com o tema “Feminismos, Arte e Cultura”, terá como foco a participação feminina na produção cultural do país, em literatura, música e artes plásticas.
A segunda mesa, “Feminismos e a reinvenção da política”, vai discutir o papel da mulher nas novas formas da política brasileira (macro e micro-políticas), e como o movimento feminista vem influenciando essas mudanças nas últimas quatro décadas.
Programação
Abertura
Mesa I – Feminismos, Arte e Cultura (com moderação de Carmen Soares, Unicamp)
Poética feminista na canção popular brasileira
Ana Carolina de Toledo Murgel (Unicamp)
Poéticas enfurecidas: feminismos e invenções de si na arte contemporânea brasileira
Luana Tvardovskas (Unicamp)
Discretas andanças por passagens e paisagens na contramão do destino
Norma Telles (PUC/SP)
Mesa II – Feminismos e a reinvenção da política (com moderação de Lia Z. Machado, UnB)
A política das religiões e a religião das políticas
Ivone Gebara
As mulheres na política brasileira: cenários e desafios
Lucia Avelar (UnB)
Políticas da subjetividade nos feminismos brasileiros
Margareth Rago (Unicamp)
Feminismos, política e cultura: mudanças no Brasil contemporâneo
Data: 
terça-feira, 24 de abril de 2012
Hora: 
14h30 às 19h30
Local: 
Centro Ruth Cardoso – Rua Pamplona, 1005, 1º andar
Jardim Paulista – São Paulo – SP

terça-feira, 10 de abril de 2012

Programação do lançamento do Instituto Odara - BA

(Clique na imagem para ampliá-la)

Curso Gênero, Sexualidade e Direitos Humanos

Com título de especialização, faz parte de uma política da Fiocruz e foi desenvolvido no âmbito do programa Pró-Equidade de Gênero, pelo qual a fundação recebeu o selo da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM), e do convênio com o Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, em Portugal.
As inscrições estão abertas até 31 de maio, na plataforma http://www.sigals.fiocruz.br/pub/inscricao.do?CodM=5&codN=1&codC=2&codI=471

SIGA - FIOCRUZ
www.sigals.fiocruz.br

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Dia 11 de abril de 2012 o STF julgará se as mulheres brasileiras poderão realizar o aborto de um feto anencéfalo

6 Abril 2012
Alexandra Peixoto

No próximo dia 11 de abril de 2012 o STF julgará se as mulheres brasileiras poderão realizar o aborto de um feto anencéfalo. Mas o que é a anencefalia? Um feto anencéfalo não tem cérebro e a mortalidade desses fetos após o nascimento é de 100% dos casos. Portanto a anencefalia é uma condição que não permite a vida. Sob esta condição submeter uma mulher a esta gravidez é submetê-la a um sofrimento.

A mudança na lei permitirá que uma mulher possa interromper uma gravidez de um anencéfalo e será uma prova de respeito a autonomia da mulher escolher se quer levar adiante os nove meses desta gravidez. A lei não obrigará que nenhuma mulher faça o aborto, mas permitirá que as mulheres tenham o direito de decidir se querem ou não levar adiante essa gravidez, respeitando o princípio da autonomia.

Nossos úteros não são caixões! Pelo aborto legal e seguro! Pela vida das mulheres!

Saiba mais:

Conheça um caso real e triste de uma gestação de feto anencéfalo que tão pode ser interrompida. "Uma História Severina" mostra a crueldade de se obrigar uma mulher a levar a gravidez de anencéfalo até o fim. ----> Uma Historia Severina (documentario premiado) 20 min http://www.youtube.com/watch?v=65Ab38kWFhE&feature=related

A vida depois do aborto - http://sededeque.com.br/2011/08/aborto-e-dignidade/

O que é anencefalia - http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/aborto-de-anencefalos-o-que-e-anencefalia/

Quem são elas? 20 min http://www.youtube.com/watch?v=CJaq7Qi_FYw

Aborto de anencéfalos e religião - http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/aborto-de-anencefalos-e-religiao/

Complicações no parto de anencéfalos - http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/complicacoes-no-parto-de-anencefalos/

O julgamento interrompido: aborto e anencefalia - http://blogueirasfeministas.com/2012/03/aborto-e-anencefalia/

ANENCEFALIA: STF enfrenta desafio sobre direitos humanos ao julgar ação sobre aborto - http://www.abortoemdebate.com.br/wordpress/?p=3505

Aborto tardio de anencéfalos - http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/aborto-tardio-de-anencefalos/

Diagnóstico de anencefalia - http://drauziovarella.com.br/estacao-saude/diagnostico-de-anencefalia/
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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Estudo sobre a situação das mulheres brasileiras é lançado pela ONU Mulheres e Cepia

A publicação O Progresso das Mulheres no Brasil 2003-2010 reúne dados e análises sobre temas de impacto na vida das mulheres.
Especialistas destacam as conquistas e desafios das políticas públicas de gênero e a ação dos movimentos sociais no país.
  
A publicação O Progresso das Mulheres no Brasil 2003-2010, lançada nessa segunda (2/4) pela ONU Mulheres e Cepia, já é considerada leitura obrigatória para se entender a situação das mulheres brasileiras. A coletânea de artigos elaborados por especialistas e pesquisadores em estudo de gênero reúne dados recentes e faz uma análise crítica sobre como estão sendo tratados pelo governo e pela sociedade temas como violência, participação política, desenvolvimento econômico, direitos sexuais e reprodutivos, educação, relações raciais e étnicas, mulheres urbanas e rurais, entre outros.

“A última edição do Progresso das Mulheres (1992-2002) tornou-se referência para a análise de gênero no Brasil, reunindo o melhor do pensamento de estudiosas, militantes e analistas políticas feministas sobre a década anterior. A parceria entre ONU Mulheres e Cepia possibilitou uma atualização do relatório, que traz uma análise das importantes transformações conjunturais que impactaram a vida das mulheres brasileiras entre 2003 e 2010”, afirma Rebecca Tavares, Representante e Diretora Regional da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul.

O livro demonstra importantes avanços nas políticas públicas, mas também aponta os desafios para o enfrentamento às desigualdades de gênero, principalmente a exclusão que atinge as mulheres de baixa renda, rurais, negras e indígenas e a violência contra mulheres e meninas.

“O Progresso das Mulheres no Brasil analisa as dimensões dessas formas de exclusão e propõe um leque de políticas públicas e incidência (advocacy) que promovam o empoderamento das mulheres para que transformem seu futuro”, explica Rebecca Tavares.

A iniciativa é da ONU Mulheres e Cepia, e conta com o apoio do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia e do MDG-F.

Clique aqui para fazer download do O Progresso das Mulheres 2003-2010.


Áreas temáticas e dados estatísticos

O Progresso das Mulheres no Brasil 2003-2010 trabalha com 10 áreas temáticas e é fruto do trabalho de 25 especialistas em estudos de gênero, de acordo com Jacqueline Pitanguy e Leila Barsted, coordenadoras executivas da Ong Cepia e organizadoras do livro. Durante o seminário de lançamento da publicação (2/4), as autoras destacaram alguns dos diversos dados disponibilizados no livro:

Trabalho – As mulheres constituem 44% da força de trabalho brasileira. A pesquisadora Arlene Ricoldi afirma que é preciso investir na educação pré-escolar para que mais mulheres tenham possibilidade de trabalhar. Alertou para o fato de que ganham menos que os homens, independente dos anos de estudos cursados e horas de trabalho. Esse assunto também é abordado no capítulo sobre Diversidade, Relações Raciais e Étnicas e de Gênero, já que em 2008 a renda média das mulheres negras era de R$383; seguida da renda dos homens negros, R$583; das mulheres brancas, R$742; e dos homens brancos, R$1.181.

Saúde –Para a especialista Miriam Ventura, saúde sexual e reprodutiva é um dos campos de maior tensão no que se refere aos direitos das mulheres, ainda que melhorias tenham se dado na consolidação dos avanços legislativos ocorridos no período anterior (1992-2002) e de alguns programas terem sido reforçados, como os de assistência pré-natal, aborto permitido por lei e DST/Aids. No entanto, o Estado precisaria dar mais atenção às mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais. Ela também destaca a importância das discussões sobre biotecnologias, reprodução assistida e aborto em casos de anencefalia para “se consolidar uma política substancial”. Aborda ainda o lento declínio das taxas de morte materna no Brasil.

Violência – Nos últimos 40 anos, o padrão de violência contra as mulheres persiste. É o que afirma a pesquisadora Leila Barsted. Ela explica que, nos diferentes contextos em que a violência ocorre, as mulheres a sofrem por serem mulheres e por pertencerem a grupos de mulheres negras, lésbicas, esposas, crianças, trabalhadoras, indígenas, sexualmente exploradas, etc. Em relação à violência doméstica, ainda muito tolerada pelo Estado e pela sociedade, o grande avanço foi a consolidação da Lei Maria da Penha e algumas alterações no Código Penal, apesar do enfrentamento à violência esbarrar no acesso das mulheres à justiça e na dificuldade de se incorporar os direitos humanos na cultura jurídica. Segundo o Mapa da Violência no Brasil 2011, cerca de 40% dos homicídios contra mulheres ocorrem em sua prórpia residência, enquanto para homens esse percentual é de 17%.

Espaços de poder – Durante o seminário, Nilcea Freire falou das dificuldades que a mulher enfrenta para ocupar cargos de alto escalão, inclusive na política, onde as secretarias municipais e estaduais de políticas para a mulher ainda têm pouco espaço de atuação. Para Nilcea, criou-se o mito de que, por termos uma presidenta, não existe mais desigualdade de gênero nesse campo. Dados publicados no livro demonstram que entre 2006 e 2009 a presença feminina mais que duplicou no topo das carreiras e, em 2009, as mulheres já respondiam por mais de 50% das chefias nos níveis de encarregado e de coordenação. Ainda assim, só 20% conseguiu ingressar em cargos como a presidência das organizações. Na política, a pesquisadora Clara Araújo analisa a discrepância entre homens e mulheres no legislativo. Por exemplo, em 2010, 85,19% dos eleitos para o senado e 91,23% dos eleitos na câmara federal eram homens.
  
Sobre o Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia
A iniciativa do Fundo para o Alcance dos ODM (Objetivos do Milênio) é executada por seis agências do Sistema ONU (ONU Mulheres, UNICEF, UNFPA, OIT, ONU-HABITAT e PNUD) e pelo governo do Brasil, por meio da SPM (Secretaria de Políticas para as Mulheres) e da Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial). Visa promover a igualdade entre os gêneros, entre mulheres brancas, negras e indígenas e o empoderamento de todas as mulheres. Website:    http://www.generoracaetnia.org.br

Sobre a ONU Mulheres
A ONU Mulheres é a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres. Trabalha com as premissas fundamentais de que as mulheres e meninas têm o direito a uma vida livre de discriminação, violência e pobreza, e de que igualdade de gênero é um requisito central para se alcançar o desenvolvimento. Website:   http://www.unifem.org.br

Sobre a Cepia
A Cepia é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, voltada para a execução de projetos que contribuam para a ampliação e efetivação dos direitos humanos e o fortalecimento da cidadania especialmente dos grupos que, na história de nosso país, vêm sendo tradicionalmente excluídos de seu exercício. Website:http://www.cepia.org.br/


Informações:
Assessoria de Comunicação - Anita Campos
Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia
Tel: (61) 3038-9147 / 8269-7536 / 8175-6315
Email:anita.campos@unwomen.org


Presidenta Dilma Rousseff sanciona lei que obriga a flexão de gênero em diplomas

Do Portal Planalto

A presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.605 <http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12605.htm>, publicada nesta quarta-feira (4/3), no Diário Oficial da União (DOU), que obriga as instituições de ensino públicas e privadas a empregar a flexão de gênero para nomear profissão ou grau nos diplomas expedidos.

A partir da lei, que já está em vigor, o sexo da pessoa diplomada passa a ser considerado na designação de profissão ou grau obtido e o masculino não poderá mais servir de generalização. A lei estabelece ainda que as pessoas já diplomadas poderão requerer das instituições a reemissão gratuita dos diplomas, com a devida correção.

Técnica, administradora e bibliotecária são alguns exemplos das grafias de profissões que devem ser utilizadas quando se tratar de graduada do sexo feminino.

terça-feira, 3 de abril de 2012

III Seminário GCS Gênero, Corpo e Sexualidade - PE

"Gênero em Diálogos Feministas Contemporâneos"

Dia 12/04 - 19:00 horas
Palestra de Abertura
Profa. Dra. Lia Zanotta Machado - UNB

Dia 13/04 - 09:00 horas
Mesa-Redonda:
"Feminismo, academia e militância nas ações do FAGES " - Profa. Dra. Marion Quadros - UFPE
"Um antropólogo pesquisando gênero e saúde: algumas marcas do feminismo em uma trajetória recente" . Pedro Nascimento - UFAL

Local: Auditório B - CCHLA - UFRN
Realização: Grupo de Pesquisa "Gênero, Corpo e Sexualidade"
Apoio: DAN - PPGAS
Inscrições: www.sigaa.ufrn.br