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sexta-feira, 27 de abril de 2012
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Oficina "Mulheres itinerantes" - BA
Com o objetivo de
fomentar ações educativas, culturais, autonomia e empregabilidade das mulheres
negras, o GAP (Grupo Alerta Pernambués) convida VOCÊ MULHER para
participar da Oficina Mulheres Itinerantes, onde iremos abordar:
* Educação e Racismo
com Profª Historiadora Diana Costa e Profª Dayse Sacramento.
* Empregabilidade (Ética
profissional, direitos trabalhistas (FGTs, Férias, PST, Assédio moral, Saúde
preventiva (doenças transmitidas no ambiente de trabalho) com a Jornalista e
Gestora Social Patrícia Bernardes.
* Culinária Africana
(Mini-curso Cozinha Didática) com Chef Rogério Britto e a baiana de acarajé
Rita Brasil.
* Violência (Lei
Maria da Penha: Direitos da mulher violentada, O que fazer?, Quem procurar?),
Machismo e Lesbofobia com a Pedagoga Sandra Munõz.
* Autonomia
(Oficinas artesanais) com a Profª Ana Paula Alencar e a Jornalista Patrícia
Bernardes.
Data: 06/05/2012
(domingo)
Horário: Das 09hs ás
19hs
Local: Sociedade
Beneficente e Recreativa Unidos de Pernambués (Rua Escritor Edson Carneiro nº 35). Em frente a Cesta do Povo.
Valor: 1Kg de
alimento não-perecível (Doaremos a IBCM (Instituto Beneficente Conceição
Macêdo/ Atua com crianças com HIV).
Serviremos café da
manhã, almoço e lanche.
No final das
atividades, teremos um show com a Banda Samba Mix.
Será um dia recheado
de atividades.
Contamos com sua
presença!
Informações: Profª
Diana Costa 8733-3715 ou 9296-5424
Inscrições pelo
telefone: GAP 3389-4760
Vagas limitadas!
sábado, 21 de abril de 2012
MP presta homenagem a cinco mulheres baianas que fazem a diferença no cenário nacional - BA
Elas
fazem a diferença. Cinco mulheres batalhadoras, dedicadas e competentes
que muito têm contribuído para o fortalecimento da imagem e da
dignidade da mulher brasileira. Mulheres baianas, personalidades
brasileiras. Histórias de vida diversas que se cruzam pela similaridade
da luta em prol dos direitos de uma parcela da sociedade que ainda sofre
as consequências do “machismo”. Mulheres admiráveis que hoje, dia 20,
foram homenageadas pelo Ministério Público estadual. À ministra Eliana
Calmon, à procuradora de Justiça Lúcia Bastos, deputada estadual Luiza
Maia, ebomi do Terreiro Casa Branca Nice de Oyá e à socióloga Vilma Reis
qualquer homenagem parece ser pequena, assinalou o procurador-geral de
Justiça Wellington César Lima e Silva, ressaltando a importância da
atuação de cada uma delas para superação dos desafios existentes na
sociedade.
Homenageadas
no evento “Mulheres que fazem a diferença”, a ministra – representada
por sua irmã Maria do Rosário Calmon –, a procuradora de Justiça, a
deputada, a ebomi e a socióloga receberam das mãos do PGJ uma placa de
reconhecimento pela intensa dedicação, extraordinária competência e
valorosa contribuição para afirmação da dignidade da mulher brasileira. A
possibilidade de superação das adversidades e do preconceito existe,
“eu acredito muito nela e na capacidade do sistema de justiça contribuir
para isso”, registrou Wellington César, salientando que acredita,
sobretudo, que a verdadeira autonomia existe no empoderamento da
sociedade. É preciso lutar sempre pela implementação das leis,
complementou a coordenadora em exercídio do Gedem, promotora de Justiça
Sara Gama, destacando que “a lei é importante, mas ela, por si só, não
muda a cultura machista que está na raiz da sociedade”.
Pensar estratégias de desenvolvimento e fortalecimento de políticas públicas que resguardem direitos assegurados à mulher é um dos objetivos do Grupo de Atuação em Defesa da Mulher (Gedem), que, em comemoração aos seus cinco anos de existência, realizou o evento. Esse grupo representa a mobilização do MP em defesa dos direitos da mulheres, sobretudo no que diz respeito ao combate da violência doméstica, afirmou Sara Gama, acrescentando estar muito feliz em homenagear mulheres de “incontestável invergadura”. “Tenho grata satisfação em marcar os cinco anos do Gedem com homenagem a mulheres que não esmorecem e realmente fazem a diferença”, concluiu a promotora, que entregou flores às homenageadas. As cinco personalidades protagonistas do evento agradeceram e reafirmaram seus propósitos de luta em prol dos direitos das mulheres. Por meio da sua irmã, Eliana Calmon deixou a mensagem de que acredita que a mulher pode sempre atingir seus objetivos sem abrir mãos dos seus princípios; Luiza Maia, autora do projeto de lei “antibaixaria” , afirmou o seu empenho na luta pelo respeito à mulher; Lúcia Bastos sinalizou que muitas conquistas ainda estão por vir e que a vitória não será fácil, mas pode ser alcançada; Nice de Oyá deixou uma mensagem de paz e solicitou a todos que lutem pelo fim da desigualdade e do preconceito; por fim, Vilma Reis frisou “nós somos a geração preparada para dirigir o país para todos”.
Pensar estratégias de desenvolvimento e fortalecimento de políticas públicas que resguardem direitos assegurados à mulher é um dos objetivos do Grupo de Atuação em Defesa da Mulher (Gedem), que, em comemoração aos seus cinco anos de existência, realizou o evento. Esse grupo representa a mobilização do MP em defesa dos direitos da mulheres, sobretudo no que diz respeito ao combate da violência doméstica, afirmou Sara Gama, acrescentando estar muito feliz em homenagear mulheres de “incontestável invergadura”. “Tenho grata satisfação em marcar os cinco anos do Gedem com homenagem a mulheres que não esmorecem e realmente fazem a diferença”, concluiu a promotora, que entregou flores às homenageadas. As cinco personalidades protagonistas do evento agradeceram e reafirmaram seus propósitos de luta em prol dos direitos das mulheres. Por meio da sua irmã, Eliana Calmon deixou a mensagem de que acredita que a mulher pode sempre atingir seus objetivos sem abrir mãos dos seus princípios; Luiza Maia, autora do projeto de lei “antibaixaria” , afirmou o seu empenho na luta pelo respeito à mulher; Lúcia Bastos sinalizou que muitas conquistas ainda estão por vir e que a vitória não será fácil, mas pode ser alcançada; Nice de Oyá deixou uma mensagem de paz e solicitou a todos que lutem pelo fim da desigualdade e do preconceito; por fim, Vilma Reis frisou “nós somos a geração preparada para dirigir o país para todos”.
Fotos: Humberto Filho/Ascom-MPBA
ASCOM/MP – Telefones: (71) 3103-0446/ 0449/ 0448/ 0499/ 6502
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Lançamento: Instituto busca maior empoderamento da mulher negra - BA
Inclusão da mulher negra
brasileira no novo ciclo de desenvolvimento da Bahia e do Brasil, as
desigualdades, a situação de pobreza, um conjunto de desvantagens às quais são
obrigadas a vivenciar e situação de miséria que assola seu cotidiano serão
temas do debate que marca o Lançamento
do Odara – Instituto da Mulher Negra, que será realizado na quinta-feira,
19 de abril, às 18h, no Auditório da Biblioteca Pública da Bahia, Barris.
A atividade tem como
objetivo convocar as organizações de mulheres, organismos internacionais,
agências de cooperação, governo e demais parceiras e parceiros para pactuarem
estratégias de inclusão das mulheres negras no desenvolvimento do estado da
Bahia e do País.
Fundada em agosto de 2010,
o Odara Instituto é uma organização feminista negra que visa superar em nível
pessoal e coletivo a discriminação e o preconceito, bem como buscar
alternativas que proporcionem a inclusão sociopolítica e econômica das mulheres
afrodescendentes e seus familiares na sociedade.
Após 10 anos da
Conferência de Durban no Brasil, poucas políticas
públicas conseguiram impactar nos dados de desigualdade entre negros e brancos
e homens e mulheres.
Para tratar do tema “Inclusão da Mulher Negras
no Novo ciclo de Desenvolvimento da Bahia e do Brasil”, a Odara convidou como palestrantes a Ministra
da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Luiza Bairros, o
Coordenador do UNAIDS no Brasil, Pedro Chequer, a Representante da Fundação
Ford no Brasil, Nilcéia Freire e
a Consultora da Ouvidoria da Petrobras, Wânia Sant'Anna.
Após a realização do debate as
representantes da Odara irão finalizar a cerimônia que dará inicio a formalização
do “Pacto de Inclusão das Mulheres
Negras na Agenda de Desenvolvimento”, selado entre organizações feministas
e negras da Bahia, organizações apoiadoras e representantes governamentais.
domingo, 15 de abril de 2012
Seminário "Feminismo, política e cultura em debate" - SP
O Centro Ruth Cardoso realizará
seminário aberto ao público sobre feminismo, no dia 24 de abril,
terça-feira, das 14h30 às 19h30. Serão formadas duas mesas de
debatedoras, sendo a primeira
composta por Ana Carolina de Toledo Murgel, Luana Tvardovskas e Norma
Telles, sob moderação de Carmen Soares, e a segunda por Ivone Gebara,
Lucia Avelar e Margareth Rago, moderada por Lia Z. Machado, ambas com
abertura para perguntas.
A primeira mesa, com o tema “Feminismos, Arte e Cultura”, terá como foco
a participação feminina na produção cultural do país, em literatura,
música e artes plásticas.
A segunda mesa, “Feminismos e a reinvenção da política”, vai discutir o
papel da mulher nas novas formas da política brasileira (macro e
micro-políticas), e como o movimento feminista vem influenciando essas
mudanças nas últimas quatro décadas.
Programação
Abertura
Abertura
Mesa I – Feminismos, Arte e Cultura (com moderação de Carmen Soares, Unicamp)
Poética feminista na canção
popular brasileira
Ana Carolina de Toledo Murgel (Unicamp)
Ana Carolina de Toledo Murgel (Unicamp)
Poéticas enfurecidas: feminismos e invenções de si na arte contemporânea brasileira
Luana Tvardovskas (Unicamp)
Luana Tvardovskas (Unicamp)
Discretas andanças por passagens e paisagens na contramão do destino
Norma Telles (PUC/SP)
Norma Telles (PUC/SP)
Mesa II – Feminismos e a reinvenção da política (com moderação
de Lia Z. Machado, UnB)
A política das religiões e a religião das políticas
Ivone Gebara
Ivone Gebara
As mulheres na política brasileira: cenários e desafios
Lucia Avelar (UnB)
Lucia Avelar (UnB)
Políticas da subjetividade nos feminismos brasileiros
Margareth Rago (Unicamp)
Margareth Rago (Unicamp)
Feminismos, política e cultura: mudanças no Brasil contemporâneo
Data: terça-feira, 24 de abril de 2012
Hora: 14h30 às 19h30
Local: Centro Ruth Cardoso – Rua Pamplona, 1005, 1º andar
Jardim Paulista – São Paulo – SP
Data: terça-feira, 24 de abril de 2012
Hora: 14h30 às 19h30
Local: Centro Ruth Cardoso – Rua Pamplona, 1005, 1º andar
Jardim Paulista – São Paulo – SP
terça-feira, 10 de abril de 2012
Curso Gênero, Sexualidade e Direitos Humanos
Com título de especialização, faz parte de uma política da Fiocruz e
foi desenvolvido no âmbito do programa Pró-Equidade de Gênero, pelo qual
a fundação recebeu o selo da Secretaria Especial de Políticas para as
Mulheres da Presidência da República (SPM), e do convênio com o Centro
de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, em Portugal.
As inscrições estão abertas até 31 de maio, na plataforma http://www.sigals.fiocruz.br/ pub/ inscricao.do?CodM=5&codN=1&codC =2&codI=471
SIGA - FIOCRUZ
www.sigals.fiocruz.br
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Dia 11 de abril de 2012 o STF julgará se as mulheres brasileiras poderão realizar o aborto de um feto anencéfalo
Alexandra Peixoto
No próximo dia 11 de
abril de 2012 o STF julgará se as mulheres
brasileiras poderão realizar o aborto de
um feto anencéfalo. Mas o que é a anencefalia?
Um feto anencéfalo não tem cérebro e a
mortalidade desses fetos após o nascimento é
de 100% dos casos. Portanto a anencefalia é uma
condição que não permite a vida. Sob
esta condição submeter uma mulher a esta
gravidez é submetê-la a um
sofrimento.
A mudança na lei permitirá que uma
mulher possa interromper uma gravidez de um
anencéfalo e será uma prova de respeito a
autonomia da mulher escolher se quer levar adiante os nove
meses desta gravidez. A lei não obrigará que
nenhuma mulher faça o aborto, mas permitirá
que as mulheres tenham o direito de decidir se querem ou
não levar adiante essa gravidez, respeitando o
princípio da autonomia.
Nossos úteros não são
caixões! Pelo aborto legal e seguro! Pela vida das
mulheres!
Saiba mais:
Conheça um caso real e triste de uma
gestação de feto anencéfalo que
tão pode ser interrompida. "Uma História
Severina" mostra a crueldade de se obrigar uma mulher a
levar a gravidez de anencéfalo até o fim.
----> Uma Historia Severina (documentario premiado) 20
min http://www.youtube.com/wat ch?v=65Ab38kWFhE&feature=relat ed
A vida depois do aborto - http://sededeque.com.br/
O que é anencefalia - http://drauziovarella.com. br/estacao-saude/aborto-de- anencefalos-o-que-e-anencefali a/
Aborto de anencéfalos e religião
- http://drauziovarella.com. br/estacao-saude/aborto-de- anencefalos-e-religiao/
Complicações no parto de
anencéfalos - http://drauziovarella.com. br/estacao-saude/complicacoes- no-parto-de-anencefalos/
O julgamento interrompido: aborto e anencefalia
- http://blogueirasfeministas. com/2012/03/aborto-e- anencefalia/
ANENCEFALIA: STF enfrenta desafio sobre direitos
humanos ao julgar ação sobre aborto - http://www.abortoemdebate. com.br/wordpress/?p=3505
Aborto tardio de anencéfalos - http://drauziovarella.com. br/estacao-saude/aborto- tardio-de-anencefalos/
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quinta-feira, 5 de abril de 2012
Estudo sobre a situação das mulheres brasileiras é lançado pela ONU Mulheres e Cepia
A publicação O Progresso das Mulheres no Brasil 2003-2010 reúne dados e análises sobre temas de impacto na vida das mulheres.
Especialistas destacam as conquistas e desafios das políticas públicas de gênero e a ação dos movimentos sociais no país.
Especialistas destacam as conquistas e desafios das políticas públicas de gênero e a ação dos movimentos sociais no país.
A publicação O Progresso das Mulheres no Brasil 2003-2010, lançada nessa segunda (2/4) pela ONU Mulheres e Cepia, já é considerada leitura obrigatória para se entender a situação das mulheres brasileiras. A coletânea de artigos elaborados por especialistas e pesquisadores em estudo de gênero reúne dados recentes e faz uma análise crítica sobre como estão sendo tratados pelo governo e pela sociedade temas como violência, participação política, desenvolvimento econômico, direitos sexuais e reprodutivos, educação, relações raciais e étnicas, mulheres urbanas e rurais, entre outros.
“A última edição do Progresso das Mulheres (1992-2002) tornou-se referência para a análise de gênero no Brasil, reunindo o melhor do pensamento de estudiosas, militantes e analistas políticas feministas sobre a década anterior. A parceria entre ONU Mulheres e Cepia possibilitou uma atualização do relatório, que traz uma análise das importantes transformações conjunturais que impactaram a vida das mulheres brasileiras entre 2003 e 2010”, afirma Rebecca Tavares, Representante e Diretora Regional da ONU Mulheres Brasil e Cone Sul.
O livro demonstra importantes avanços nas políticas públicas, mas também aponta os desafios para o enfrentamento às desigualdades de gênero, principalmente a exclusão que atinge as mulheres de baixa renda, rurais, negras e indígenas e a violência contra mulheres e meninas.
“O Progresso das Mulheres no Brasil analisa as dimensões dessas formas de exclusão e propõe um leque de políticas públicas e incidência (advocacy) que promovam o empoderamento das mulheres para que transformem seu futuro”, explica Rebecca Tavares.
A iniciativa é da ONU Mulheres e Cepia, e conta com o apoio do Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia e do MDG-F.
Clique aqui para fazer download do O Progresso das Mulheres 2003-2010.
Áreas temáticas e dados estatísticos
O Progresso das Mulheres no Brasil 2003-2010 trabalha com 10 áreas temáticas e é fruto do trabalho de 25 especialistas em estudos de gênero, de acordo com Jacqueline Pitanguy e Leila Barsted, coordenadoras executivas da Ong Cepia e organizadoras do livro. Durante o seminário de lançamento da publicação (2/4), as autoras destacaram alguns dos diversos dados disponibilizados no livro:
Trabalho – As mulheres constituem 44% da força de trabalho brasileira. A pesquisadora Arlene Ricoldi afirma que é preciso investir na educação pré-escolar para que mais mulheres tenham possibilidade de trabalhar. Alertou para o fato de que ganham menos que os homens, independente dos anos de estudos cursados e horas de trabalho. Esse assunto também é abordado no capítulo sobre Diversidade, Relações Raciais e Étnicas e de Gênero, já que em 2008 a renda média das mulheres negras era de R$383; seguida da renda dos homens negros, R$583; das mulheres brancas, R$742; e dos homens brancos, R$1.181.
Saúde –Para a especialista Miriam Ventura, saúde sexual e reprodutiva é um dos campos de maior tensão no que se refere aos direitos das mulheres, ainda que melhorias tenham se dado na consolidação dos avanços legislativos ocorridos no período anterior (1992-2002) e de alguns programas terem sido reforçados, como os de assistência pré-natal, aborto permitido por lei e DST/Aids. No entanto, o Estado precisaria dar mais atenção às mulheres lésbicas, bissexuais e transexuais. Ela também destaca a importância das discussões sobre biotecnologias, reprodução assistida e aborto em casos de anencefalia para “se consolidar uma política substancial”. Aborda ainda o lento declínio das taxas de morte materna no Brasil.
Violência – Nos últimos 40 anos, o padrão de violência contra as mulheres persiste. É o que afirma a pesquisadora Leila Barsted. Ela explica que, nos diferentes contextos em que a violência ocorre, as mulheres a sofrem por serem mulheres e por pertencerem a grupos de mulheres negras, lésbicas, esposas, crianças, trabalhadoras, indígenas, sexualmente exploradas, etc. Em relação à violência doméstica, ainda muito tolerada pelo Estado e pela sociedade, o grande avanço foi a consolidação da Lei Maria da Penha e algumas alterações no Código Penal, apesar do enfrentamento à violência esbarrar no acesso das mulheres à justiça e na dificuldade de se incorporar os direitos humanos na cultura jurídica. Segundo o Mapa da Violência no Brasil 2011, cerca de 40% dos homicídios contra mulheres ocorrem em sua prórpia residência, enquanto para homens esse percentual é de 17%.
Espaços de poder – Durante o seminário, Nilcea Freire falou das dificuldades que a mulher enfrenta para ocupar cargos de alto escalão, inclusive na política, onde as secretarias municipais e estaduais de políticas para a mulher ainda têm pouco espaço de atuação. Para Nilcea, criou-se o mito de que, por termos uma presidenta, não existe mais desigualdade de gênero nesse campo. Dados publicados no livro demonstram que entre 2006 e 2009 a presença feminina mais que duplicou no topo das carreiras e, em 2009, as mulheres já respondiam por mais de 50% das chefias nos níveis de encarregado e de coordenação. Ainda assim, só 20% conseguiu ingressar em cargos como a presidência das organizações. Na política, a pesquisadora Clara Araújo analisa a discrepância entre homens e mulheres no legislativo. Por exemplo, em 2010, 85,19% dos eleitos para o senado e 91,23% dos eleitos na câmara federal eram homens.
Sobre o Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia
A iniciativa do Fundo para o Alcance dos ODM (Objetivos do Milênio) é executada por seis agências do Sistema ONU (ONU Mulheres, UNICEF, UNFPA, OIT, ONU-HABITAT e PNUD) e pelo governo do Brasil, por meio da SPM (Secretaria de Políticas para as Mulheres) e da Seppir (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial). Visa promover a igualdade entre os gêneros, entre mulheres brancas, negras e indígenas e o empoderamento de todas as mulheres. Website: http://www.generoracaetnia.org.br
Sobre a ONU Mulheres
A ONU Mulheres é a Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres. Trabalha com as premissas fundamentais de que as mulheres e meninas têm o direito a uma vida livre de discriminação, violência e pobreza, e de que igualdade de gênero é um requisito central para se alcançar o desenvolvimento. Website: http://www.unifem.org.br
Sobre a Cepia
A Cepia é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, voltada para a execução de projetos que contribuam para a ampliação e efetivação dos direitos humanos e o fortalecimento da cidadania especialmente dos grupos que, na história de nosso país, vêm sendo tradicionalmente excluídos de seu exercício. Website:http://www.cepia.org.br/
Informações:
Assessoria de Comunicação - Anita Campos
Programa Interagencial de Promoção da Igualdade de Gênero, Raça e Etnia
Tel: (61) 3038-9147 / 8269-7536 / 8175-6315
Email:anita.campos@unwomen.org
Website: http://www.generoracaetnia.org.br
Facebook: http://www.facebook.com/generoracaetnia
Twitter: http://twitter.com/generoracaetnia
Presidenta Dilma Rousseff sanciona lei que obriga a flexão de gênero em diplomas
Do Portal Planalto
A presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.605 <http://www.planalto.gov.br/ CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2012/ Lei/L12605.htm>, publicada nesta
quarta-feira (4/3), no Diário Oficial da União (DOU), que obriga as instituições
de ensino públicas e privadas a empregar a flexão de gênero para nomear
profissão ou grau nos diplomas expedidos.
A partir da lei, que já está em vigor, o sexo da pessoa diplomada passa a ser considerado na designação de profissão ou grau obtido e o masculino não poderá mais servir de generalização. A lei estabelece ainda que as pessoas já diplomadas poderão requerer das instituições a reemissão gratuita dos diplomas, com a devida correção.
Técnica, administradora e bibliotecária são alguns exemplos das grafias de profissões que devem ser utilizadas quando se tratar de graduada do sexo feminino.
A presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.605 <http://www.planalto.gov.br/
A partir da lei, que já está em vigor, o sexo da pessoa diplomada passa a ser considerado na designação de profissão ou grau obtido e o masculino não poderá mais servir de generalização. A lei estabelece ainda que as pessoas já diplomadas poderão requerer das instituições a reemissão gratuita dos diplomas, com a devida correção.
Técnica, administradora e bibliotecária são alguns exemplos das grafias de profissões que devem ser utilizadas quando se tratar de graduada do sexo feminino.
terça-feira, 3 de abril de 2012
III Seminário GCS Gênero, Corpo e Sexualidade - PE
"Gênero em Diálogos Feministas Contemporâneos"
Dia 12/04 - 19:00 horas
Palestra de Abertura
Profa. Dra. Lia Zanotta Machado - UNB
Dia 13/04 - 09:00 horas
Mesa-Redonda:
"Feminismo, academia e militância nas ações do FAGES " - Profa. Dra. Marion Quadros - UFPE
"Um antropólogo pesquisando gênero e saúde: algumas marcas do feminismo em uma trajetória recente" . Pedro Nascimento - UFAL
Local: Auditório B - CCHLA - UFRN
Realização: Grupo de Pesquisa "Gênero, Corpo e Sexualidade"
Apoio: DAN - PPGAS
Inscrições: www.sigaa.ufrn.br
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