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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Tributo a mulheres negras traz Benedita da Silva, Antonio Pitanga e Neusa Borges à Bahia

Troféu leva nome da deputada federal do PT carioca

Uma premiação a mulheres negras baianas que se destacaram na sua área de atuação ou na defesa da promoção da igualdade reunirá, nesta sexta-feira (29), em Camaçari, a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) e os atores Antonio Pitanga e Neuza Borges. As homenageadas receberão uma placa honorífica que leva o nome da ex-governadora do Rio de Janeiro – Troféu Pérolas Negras Benedita da Silva – no evento que começa às 19 horas, no espaço Armazém, bairro Camaçari de Dentro.

A iniciativa é do mandato do deputado estadual Bira Corôa (PT-BA), presidente da Comissão de Promoção da Igualdade da Assembléia Legislativa da Bahia, e faz parte da programação ao Dia Internacional da Mulher Negra na América Latina e no Caribe, o 25 de julho. “Benedita da Silva é símbolo da luta de gênero e raça no País, primeira senadora e governadora negra brasileira. Das suas mãos, nossas pérolas negras estarão recebendo mais que uma honraria”, afirma o parlamentar.

A participação da atriz catarinense Neuza Borges, que interpreta a Dalva na reprise da novela “O Clone”, da TV Globo, é especial. O Legislativo estadual aprovou projeto que concede a ela título de Cidadã Baiana, uma proposta de Bira Corôa, que quis incluí-la no rol das homenageadas. “A sua resposta quando da nossa indicação foi tão generosa que decidimos entregar o troféu a essa atriz que se destaca como militante pela igualdade racial no Brasil”, afirma o deputado.

A entrega do troféu marca também pela diversidade no perfil das homenageadas. Entre elas tem juíza, pescadora, advogada, prefeita, líder religiosa, professora, mestra de capoeira, liderança comunitária, baiana de acarajé, atriz, jornalista, quilombola e sindicalista. O evento contará com apresentação de grupos culturais, com música e poesia.

Trajetória de Benedita
Benedita da Silva nasceu em 1942 na cidade do Rio de Janeiro, é formada como auxiliar de enfermagem e formação em Serviço Social. É casada com o ator Antônio Pitanga, que é pai de Camila e Rocco Pitanga. Foi vereadora (1982), deputada federal em 1986, reeleita para o segundo mandato em 1990. Em 1994, tornou-se a primeira mulher negra a ocupar uma vaga no Senado. Foi eleita vice-governadora do Rio de Janeiro em 1998 e, com a renúncia de Anthony Garotinho para concorrer à Presidência da República, assumiu o governo em abril de 2002, tornando-se a primeira mulheegra a governar um Estado brasileiro. Assumiu a Secretaria Especial da Assistência e Promoção Social, com status ministerial no Governo Lula e, em janeiro de 2007, a Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, no Governo Sérgio Cabral Filho. Em 2010, elege-se, mais uma vez, deputada federal.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Debate na Biblioteca Nacional ilustra a condição da mulher brasileira no século XIX - RJ

 



Depois da época colonial, período em que a mulher tinha irrelevância no cenário social brasileiro, o século XIX veio com um ar de mudança. Fraco, é verdade, mas inspirador. No contexto de mudanças, com a vinda da corte em 1808, surgem os primeiros exemplos de mulheres que comprovam a força delas, como Nísia Floresta, considerada a primeira feminista do Brasil, em 1831. É sobre esse período fundamental na história brasileira que a segunda palestra do ciclo Mulheres Inesquecíveis aborda. O tema Arquivos de Mulheres e Mulheres Anarquivadas do século XIX será debatido pelas pesquisadoras Constância Lima Duarte e Edinha Diniz e a atriz Ítala Nandi.

O ciclo Mulheres Inesquecíveis faz parte da exposição Brasil Feminino. A ideia dos organizadores é elucidar o que os visitantes encontram na mostra. Para isso, a Biblioteca Nacional vai trazer importantes ensaístas, pesquisadoras e artistas para debater a condição social feminina em cada um dos períodos históricos retratados pela exposição. Os encontros terão mediação da jornalista e crítica literária Claudia Nina. 

Arquivos de Mulheres e Mulheres Arquivadas do século XIX será realizado no auditório Machado de Assis, da Biblioteca Nacional (Entrada pelo jardim da Rua México, s/n° – Centro), quarta-feira, dia 27/07 . Os debates começam às 18h e a entrada é franca. 

O ciclo de quatro palestras começou na quarta-feira (20/07) com a historiadora Georgina dos Santos e a atriz Ruth de Souza, com o tema A condição feminina no Brasil Colônia. Neste próximo debate, será a vez das pesquisadoras Constância Lima Duarte e Edinha Diniz debaterem Arquivos de Mulheres e Mulheres Anarquivadas do século XIX. Já o encontro de quinta-feira (04/08) vai contar com as palestras da antropóloga Mirian Goldenberg, do escritor Ruy Castro e com o depoimento da atriz Norma Bengell sobre Mulheres no alvorecer e anoitecer do século XX: Carmen Miranda, Pagu, Leila Diniz, Norma Bengell. Para fechar, na quinta (11/08), a escritora Cecília Prada e a presidente da Fundação Theatro Municipal e cineasta Carla Camurati vão debater a Mulher no século XXI – Condições de Emancipação. 

O ciclo de palestras Mulheres Inesquecíveis acontece no auditório Machado de Assis, da Biblioteca Nacional (Entrada pelo jardim da Rua México, s/n° – Centro). Os debates começam às 18h e a entrada é franca.  Brasil Feminino está no Espaço Cultura Elizeu Visconti, localizado no primeiro andar da Biblioteca Nacional. A entrada é franca e os horários de visitação são de terça a sexta, das 10 às 18h, e aos sábados, domingo e feriados, das 12 às 17h. 

O ciclo Mulheres Inesquecíveis faz parte da exposição Brasil Feminino. A ideia dos organizadores é ilustrar o que os visitantes encontram na mostra. Para isso, a Biblioteca Nacional vai trazer importantes ensaístas, pesquisadoras e artistas para debater a condição social feminina em cada um dos períodos históricos retratados pela exposição. Os encontros terão mediação da jornalista e crítica literária Claudia Nina.   

A condição feminina no Brasil Colônia será realizado no auditório Machado de Assis, da Biblioteca Nacional (Entrada pelo jardim da Rua México, s/n° – Centro), terça-feira . Os debates começam às 18h e a entrada é franca.