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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Negras Sexualidades: Ano da Afro Descendência - SP

 
No dia 13 de julho, quarta-feira, das 18h30 às 22h no Auditório da Secretaria de Estado da Cultura, localizado na Rua Mauá, 51 – São Paulo – SP, acontecerá um debate com o tema: “Negras Sexualidades – Ano da Afro Descendência”.
Confira abaixo a programação:

18h30 às 19h00 – Conferência Ministra Matilde Ribeiro
19h00 às 21h00 – Porque somos negros LGBT?

Coordenação da Mesa: Edmilson Medeiros
Debatedores:
Mafoane Odara – Mafoane Odara Poli Santos - mestranda em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo e coordenadora do Programa de Juventude da Ashoka - Geração MudaMundo.
Silvia Aguião - Mestre em Saúde Coletiva IMS/UERJ e doutoranda em Ciências Sociais/UNICAMP. Tem experiência na área de Antropologia, atuando principalmente nos seguintes temas: homossexualidade, gênero, mestiçagem, raça e Aids.

21h00 – Coffee Break

Contamos com a sua presença!!!

Debate "Mulheres Negras e o Poder" - SP


No dia 30 de junho, quinta-feira, das 18h30 às 22h no Auditório da Secretaria de Estado da Cultura, localizado na Rua Mauá, 51 – São Paulo – SP, acontecerá um debate sobre o livro chamado “Somos Todas Rainhas” onde é feito um resgate das rainhas africanas a partir de um período histórico até a vinda de algumas escravizadas para o Brasil.

Um trabalho que surgiu, a partir, do Projeto As Mulheres Negras Tem História e as Jovens Negras Estão Aqui para Contar.

Terá a participação de Chindalena Ferreira Barbosa, Giselle Cristina Anjo dos Santos e Samoury Mugabe Ferreira Barbosa. Representantes da Associação Frida Kahlo (AFRIKA) e da Articulação Política de Juventudes Negras (APJN)

Para maiores informações com a responsável: Cléo Dumas cleodumas@gmail.com - 9º Ciclo de Debates – 15º Mês do Orgulho LGBT de São Paulo.

Contamos com a sua presença!!!

terça-feira, 28 de junho de 2011

MIMUNEGRA – Mostra Internacional da Mulher Negra - RJ


A ONU decretou o ano 2011 como o Ano Internacional dos Afrodescendentes e no mês de julho se comemora, no dia 25, o Dia da Mulher Negra Latino Americana e do Caribe, e nada mais propício para um convite a reflexão sobre a atual situação da mulher negra na sociedade como um seminário e depois, performance, na Mostra Internacional da Mulher Negra – MIMUNEGRA.
Participantes de uma camada da sociedade que contribuiu e contribui para o desenvolvimento e construção de uma sociedade melhor, as mulheres negras resistem às pressões do dia-a-dia e a luta pela sua visibilidade.
MIMUNEGRA é a celebração da resistência da mulher negra na cena teatral brasileira. Celebração e reivindicação de políticas públicas, que valorizem suas histórias e trajetórias, permitindo que produzam, escrevam, atuem  e  sejam capazes de sobreviver dignamente  do ofício de ser artista.
A mesa de debate será composta com os seguintes temas:
Empreendedorismo Feminino - Jana Guinond - Atriz e Coordenadora da Estimativa 

Políticas Públicas Ana Carolina Querino - Coordenadora da Área de Direitos Econômicos da ONU Mulheres.

 

Dramaturgia - Iléa Ferraz - Atriz, diretora, produtora e artista plástica. Indicada ao PRÊMIO SHELL DE TEATRO (2003), na categoria melhor atriz, com o espetáculo “Nunca Pensei Que Ia Ver Esse Dia.”Entre seus principais trabalhos na tv destacam-se as novelas: A Padroeira (Rede Globo) / Xica da Silva (Manchete) / Helena (Rede Manchete) / Pacto de Sangue (Rede Globo).

Débora Almeida – Atriz, bailarina, produtora cultural, professora e pesquisadora em Artes Cênicas, Pós Graduação em Arteterapia em Educação e Saúde – Universidade Cândido Mendes, Educação Artística-Licenciatura Plena em Artes Cênicas - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI- Rio), Bacharelado em Interpretação Teatral - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNI- Rio).

Délcio Teobaldo - Ganhador do PRÊMIO BARCO À VAPOR 2008, principal prêmio de  literatura infanto juvenil, com o livro PIVETIM.

Serviço
Centro Cultural da Justiça Federal
Av. Rio Branco, 241 Centro Rio de Janeiro – RJ
Data: 20 de Julho de 2011.
Horário: Seminário MIMUNEGRA - 14h às 16h45 –Teatro
Performances - 17h às 19h - Sala de Sessões
Classificação etária: 10 anos
ENTRADA: R$ 1,00 (um real)

sábado, 25 de junho de 2011

CFEMEA promove seminário sobre trabalho doméstico - DF

Prezad@s,

É com grande satisfação que o CFEMEA convida para o Seminário “Que Trabalho Doméstico queremos para o Brasil do Século XXI?”a se realizar no dia29 de junho (quarta-feira) a partir de 9h no Auditório do Subsolo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
O evento, promovido pelo CFEMEA em parceria com IPEA, ONU Mulheres e FENATRAD, contará com mesas temáticas para apresentação e debate de pesquisa qualitativa inédita sobre o trabalho doméstico realizada em Salvador/BA e no Distrito Federal; e para exposições e debates sobre ações, estratégias e políticas sobre o trabalho doméstico.
A programação completa segue abaixo.
Contamos com sua presença,

Atenciosamente
Equipe do CFEMEA
   
 
SEMINÁRIO:
"QUE TRABALHO DOMÉSTICO QUEREMOS PARA O BRASIL DO SÉCULO XXI?"
29 de junho de 2011
Auditório do IPEA, SBS - Quadra 1 - Bloco J - Ed. BNDES (Auditório do Subsolo) - Brasília - DF
Organização: Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFEMEA)
Apoios: Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas (FENATRAD), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), ONU Mulheres.
 
PROGRAMAÇÃO
9:00h: MESA DE ABERTURA
Creuza  Maria Oliveira  (Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, FENATRAD), Guacira César de Oliveira (Centro Feminista de Estudos e Assessoria, CFEMEA), Jorge Abrahão (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, IPEA), Rebecca Tavares (ONU Mulheres), Deputada Luci Choinacki, Senadora Lídice da Mata, Deputada Janete Pietá
9:30 - 12:00h: MESA 1, "PESQUISA QUALITATIVA SOBRE O TRABALHO DOMÉSTICO: DISTRITO FEDERAL E SALVADOR"
9:30 - 10:30: Apresentação dos dados da pesquisa
·         Angela Figueiredo (Antropóloga, Universidade Federal do Recôncavo Baiano)
·         Joaze Bernardino-Costa (Sociólogo, Universidade de Brasília)
·         Tania Cruz (Socióloga, Universidade de Brasília) 
 
Café (simultâneo, à disposição no fundo da sala)
 
10:30 - 12:10: Debate
·         Debatedora: Nila Santos (Sindicato de Trabalhadoras Domésticas do Recife/FENATRAD)
·         Debatedora: Maria Betânia Ávila (Socióloga, SOS Corpo)
·         Comentários dos pesquisadores
·         Debate com o público
12:10 - 14:00h: Intervalo para o almoço
 
14:00h - 17:00h: MESA 2, "AÇÕES, ESTRATÉGIAS E POLÍTICAS PARA O TRABALHO DOMÉSTICO"
14:00 - 15:00h: Apresentações
·         Creuza  Maria Oliveira  (FENATRAD)
·         Benedita da Silva (Congresso Nacional)
·         Lilian Marques (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, DIEESE) e Stéfane Silva (Secretaria de Políticas para as Mulheres, SPM)
·         Vera Albuquerque (Secretaria de Inspeção do Trabalho/Ministério do Trabalho e Emprego)
·         Anhamona Silva de Brito (Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, SEPPIR)
 
Café (simultâneo, à disposição no fundo da sala)
 
15:00 - 16:40h: Debate
·         Debatedora: Jurema Brites (Antropóloga, Universidade Federal de Santa Maria/RS)
·         Debatedora: Eneida Dultra (Centro Feminista de Estudos e Assessoria, CFEMEA)
·         Comentários das apresentadoras
·         Debate com o público
17:00h: Apresentação da Campanha da Articulación Feminista Marcosur (AFM) sobre o trabalho doméstico
Contato para informações e mídia: Daniela Lima (dalipi.dani@gmail.com, (61) 9975-7964)
Contato para informações sobre o evento: Leila Rebouças (61) 9271-6826

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Carta do Deputado Jean Wyllys - uma ode ao Estado Laico

SALVADOR, BA, sábado, 23 d abril de 2011 - 15sh

Em primeiro lugar, quero lembrar que nós vivemos em um Estado Democrático de Direito e laico. Para quem não sabe o que isso quer dizer, “Estado laico”, esclareço: O Estado, além de separado da Igreja (de qualquer igreja), não tem paixão religiosa, não se pauta nem deve se pautar por dogmas religiosos nem por interpretações fundamentalistas de textos religiosos (quaisquer textos religiosos). Num Estado Laico e Democrático de Direito, a lei maior é a Constituição Federal (e não a Bíblia, ou o Corão, ou a Torá).
Logo, eu, como representante eleito deste Estado Laico e Democrático de Direito, não me pauto pelo que diz A Carta de Paulo aos Romanos, mas sim pela Carta Magna, ou seja, pelo que está na Constituição Federal. E esta deixa claro, já no Artigo 1º, que um dos fundamentos da República Federativa do Brasil é a dignidade da pessoa humana e em seu artigo 3º coloca como objetivos fundamentais a construção de uma sociedade livre, justa e solidária e a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. A república Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos princípios da prevalência dos Direitos Humanos e repúdio ao terrorismo e ao racismo.
Sendo a defesa da Dignidade Humana um princípio soberano da Constituição Federal e norte de todo ordenamento jurídico Brasileiro, ela deve ser tutelada pelo Estado e servir de limite à liberdade de expressão. Ou seja, o limite da liberdade de expressão de quem quer que seja é a dignidade da pessoa humana do outro. O que fanáticos e fundamentalistas religiosos mais têm feito nos últimos anos é violar a dignidade humana de homossexuais.
Seus discursos de ódio têm servido de pano de fundo para brutais assassinatos de homossexuais, numa proporção assustadora de 200 por ano, segundo dados levantados pelo Grupo Gay da Bahia e da Anistia Internacional. Incitar o ódio contra os homossexuais faz, do incitador, um cúmplice dos brutais assassinatos de gays e lésbicas, como o que ocorreu recentemente em Goiânia, em que a adolescente Adriele Camacho de Almeida, 16 anos, que, segundo a mídia, foi brutalmente assassinada por parentes de sua namorada pelo fato de ser lésbica. Ou como o que ocorreu no Rio de Janeiro, em que o adolescente Alexandre Ivo, que foi enforcado, torturado e morto aos 14 anos por ser afeminado.
 
 
O PLC 122 , apesar de toda campanha para deturpá-lo junto à opinião pública, é um projeto que busca assegurar para os homossexuais os direitos à dignidade humana e à vida. O PLC 122 não atenta contra a liberdade de expressão de quem quer que seja, apenas assegura a dignidade da pessoa humana de homossexuais, o que necessariamente põe limite aos abusos de liberdade de expressão que fanáticos e fundamentalistas vêm praticando em sua cruzada contra LGBTs.
Assim como o trecho da Carta de Paulo aos Romanos que diz que o “homossexualismo é uma aberração” [sic] são os trechos da Bíblia em apologia à escravidão e à venda de pessoas (Levítico 25:44-46 – “E, quanto a teu escravo ou a tua escrava que tiveres, serão das gentes que estão ao redor de vós; deles comprareis escravos e escravas…”), e apedrejamento de mulheres adúlteras (Levítico 20:27 – “O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles…”) e violência em geral (Deuteronômio 20:13:14 – “E o SENHOR, teu Deus, a dará na tua mão; e todo varão que houver nela passarás ao fio da espada, salvo as mulheres, e as crianças, e os animais; e tudo o que houver na cidade, todo o seu despojo, tomarás para ti; e comerás o despojo dos teus inimigos, que te deu o SENHOR, teu Deus…”).
 
A leitura da Bíblia deve ensejar uma religiosidade sadia e tolerante, livre de fundamentalismos. Ou seja, se não pratica a escravidão e o assassinato de adúlteras como recomenda a Bíblia, então não tem por que perseguir e ofender os homossexuais só por que há nela um trecho que os fundamentalistas interpretam como aval para sua homofobia odiosa.
Não declarei guerra aos cristãos. Declarei meu amor à vida dos injustiçados e oprimidos e ao outro. Se essa postura é interpretada como declaração de guerra aos cristãos, eu já não sei mais o que é o cristianismo. O cristianismo no qual fui formado – e do qual minha mãe, irmãos e muitos amigos fazem parte – valoriza a vida humana, prega o respeito aos diferentes e se dedica à proteção dos fracos e oprimidos. “Eu vim para que TODOS tenham vida; que TODOS tenham vida plenamente”, disse Jesus de Nazaré.
Não, eu não persigo cristãos. Essa é a injúria mais odiosa que se pode fazer em relação à minha atuação parlamentar. Mas os fundamentalistas e fanáticos cristãos vêm perseguindo sistematicamente os adeptos da Umbanda e do Candomblé, inclusive com invasões de terreiros e violências físicas contra lalorixás e babalorixás como denunciaram várias matérias de jornais: é o caso do ataque, por quatro integrantes de uma igreja evangélica, a um centro de Umbanda no Catete, no Rio de Janeiro; ou o de Bernadete Souza Ferreira dos Santos, Ialorixá e líder comunitária, que foi alvo de tortura, em Ilhéus, ao ser arrastada pelo cabelo e colocada em cima de um formigueiro por policiais evangélicos que pretendiam “exorcizá-la” do “demônio”.
O que se tem a dizer? Ou será que a liberdade de crença é um direito só dos cristãos?
Talvez não se saiba, mas quem garantiu, na Constituição Federal, o direito à liberdade de crença foi um ateu Obá de Xangô do Ilê Axé Opô Aforjá, Jorge Amado. Entretanto, fundamentalistas cristãos querem fazer uso dessa liberdade para perseguir religiões minoritárias e ateus.
Repito: eu não declarei guerra aos cristãos. Coloco-me contra o fanatismo e o fundamentalismo religioso – fanatismo que está presente inclusive na carta deixada pelo assassino das 13 crianças em Realengo, no Rio de Janeiro.
Reitero que não vou deixar que inimigos do Estado Democrático de Direito tente destruir minha imagem com injúrias como as que fazem parte da matéria enviada para o Jornal do Brasil. Trata-se de uma ação orquestrada para me impedir de contribuir para uma sociedade justa e solidária. Reitero que injúria e difamação são crimes previstos no Código Penal. Eu declaro amor à vida, ao bem de todos sem preconceito de cor, raça, sexo, idade e quaisquer outras formas de preconceito. Essa é a minha missão.
Jean Wyllys (Deputado Federal pelo PSOL Rio de Janeiro)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Contratação de consultores/as Pesquisa LGBT (Legislativo e Judiciário) - DF

AVISO DE SELEÇÃO
PROJETO BRA/05/036

Agência Executora: Secretaria de Reforma do Judiciário – Ministério da Justiça
O Projeto BRA/05/036, por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, torna público a abertura de inscrição para submissão de candidaturas para o processo público seletivo destinado a contratação de consultoria nacional, pessoa física, de curta duração, para atuar na cidade Brasília.

Consultoria:
A consultoria destina-se ao levantamento e análise dos acórdãos dos Tribunais Superiores brasileiros, instrumentos normativos em vigor e propostas legislativas em trâmite no Congresso Nacional voltados à proteção dos direitos da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais – LGBT.

Requisitos e Critérios de Seleção:
Formação acadêmica:
Nível Superior completo em Ciências Humanas ou Jurídicas em Instituição reconhecida pelo MEC e Pós-Graduação Latu Sensu;
- Experiência mínima de dois anos em pesquisas envolvendo questões de gênero, sexualidade e direitos humanos.

Qualificações desejáveis
- Experiência em pesquisa relacionada ao processo legislativo e à jurisprudência dos tribunais superiores;
- Experiência em ações e iniciativas relacionadas à efetivação dos direitos da população LGBT;
- Mestrado e/ou Doutorado.
A avaliação se dará pela análise dos currículos e obedecerá ao disposto em Termo de Referência disponível no sítio “Reforma do Judiciário” em www.mj.gov.br.

Data limite para submissão de candidaturas:
Para participar o candidato deve enviar o currículo para a Secretaria de Reforma do Judiciário para srjconsultores@mj.gov.br, indicando no assunto da mensagem “Projeto BRA/05/036”, até às 23h59 do dia 01/08/2011. 

Observação:
Em atenção ao Decreto nº 5151, de 22/07/04, é vedada a contratação, a qualquer título, de servidores ativos da Administração Pública Federal, Estadual, do Distrito Federal ou Municipal, direta ou indireta, bem como de empregados de suas subsidiárias e controladas, no âmbito dos projetos de cooperação técnica internacional.
De acordo com a Portaria nº 717, de 09/12/2006, é vedada a contratação de consultor que já esteja cumprindo contrato de consultoria por produto vinculado a projeto de cooperação técnica internacional.

Signatários:
Secretário de Reformar do Judiciário interino,  Marcelo Vieira de Campos, CPF n. 151.223.768-08 e PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Projeto: BRA/05/036.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Sessão científica na UFBA discute homofobia - BA

O MUSA - Programa Integrado de Pesquisa e Cooperação Técnica em Gênero e Saúde do Instituto de Saúde Coletiva/UFBA
  Convida
SESSÃO CIENTÍFICA
 
Kit Anti-Homofobia ou Kit Gay?
De volta ao armário
 
Cecilia Simonetti
Autora de material educativo do projeto Escola sem Homofobia
Socióloga, Mestra em Saúde Coletiva pelo ISC-UFBA
 
 
Dia: 17/ 06 / 2011, às 14:00 horas
Local: Auditório do Instituto de Saúde Coletiva – UFBA

terça-feira, 14 de junho de 2011

OIT determina direitos iguais para domésticas

13/06/2011 às 23:48
Agência Estado

Genebra  - Após 50 anos de debates, trabalhadoras domésticas terão finalmente o mesmo direito dos demais trabalhadores no mundo, o que obrigará o governo brasileiro a reformar a Constituição para garantir a mudança no status das domésticas. Nesta segunda-feira, 13, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) concluiu negociação para criação de uma convenção internacional para garantir direitos às trabalhadoras domésticas.
A votação do projeto vai ocorrer ainda nesta semana. Governos e sindicatos apostam na aprovação do tratado. Se for ratificado pelo Brasil, o governo terá de iniciar processo para modificar a Constituição.
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, acha que a votação não trará mais surpresas e disse que a mudança constitucional vai ocorrer. No Brasil, não há necessidade de reconhecer o FGTS no caso das domésticas. O Fundo de Garantia é apenas um “benefício opcional” que o empregador pode ou não conceder. Mas, ao se equiparar o estatuto dessa classe, será obrigatório.
Lupi, que admitiu a explosão que o setor sofre no Brasil, garantiu aos sindicatos que haverá projeto de lei nesse sentido e que o governo quer ser um dos primeiros a ratificar a convenção. A principal mudança terá de ocorrer no artigo 7 da Constituição, que fala dos direitos dos trabalhadores. “Já estamos em negociação com o governo para permitir que a mudança na Constituição seja apresentada ao Congresso”, disse Rosane Silva, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT. Segundo ela, foram os países europeus que mais resistiram ao acordo. “Os europeus querem os direitos máximos para seus trabalhadores e os mínimos para os imigrantes”, acusou Rosane, que participou das negociações.
Dados do Ministério do Trabalho indicam que 15% das trabalhadoras domésticas do mundo estão no Brasil. Existem no País cerca de 7,2 milhões de trabalhadoras nessa classe. Apenas 10% têm carteira assinada. Desde 2008, o número de domésticas aumentou em quase 600 mil.
"A maioria está sem contratos formais de trabalho e submetidas a jornadas excessivas e sem proteção social”, disse Lupi. Segundo o governo, a média é de 58 horas semanais de trabalho para essa classe de trabalhadoras.
Segundo o Ministério, o salário médio de uma empregada doméstica é inferior ao salário mínimo. Os cálculos apontam que não passaria de R$$ 400 por mês. “As trabalhadoras domésticas fazem parte de uma das categorias profissionais historicamente mais negligenciadas do mundo do trabalho”, disse Lupi. Segundo o IPEA, um terço dos domicílios chefiados por trabalhadoras domésticas são domicílios pobres ou extremamente pobres.

Meia década - No mundo, as trabalhadoras domésticas somam mais de 52 milhões de mulheres, mas a convenção está prestes a ser votada 50 anos depois do primeiro pedido feito à OIT.
Se no Brasil o tema é um dos mais delicados, no resto do mundo também é explosivo. Por trabalharem em casas, muitas dessas empregadas são invisíveis. “Pela primeira vez essas trabalhadoras estão sendo trazidas para a luz do dia”, afirmou William Gois, representante da Migrant Forum in Asia, entidade que se ocupa da situação de milhares de filipinas que trabalham na Europa, Estados Unidos e Japão.
"Em muitos lugares, empregadores confiscam os passaportes de suas domésticas para impedir que deixem o trabalho”, disse. “Quando pedem aumento, são ameaçadas de expulsão”, explicou. A filipina Marissa Begonia disse que foi alvo de um tratamento abusivo quando trabalhava em Hong Kong como doméstica. “Depois de 17 anos trabalhando nessa situação, hoje posso comemorar”, afirmou.

Participe da Articulação de Mulheres Brasileiras

VOCÊ QUER SABER MAIS SOBRE AMB?
 VOCÊ QUER SABER MAIS SOBRE COMITÊ POLÍTICO DA AMB?
VOCÊ QUER CONHECER A CARTA DE PRINCÍPIOS DA AMB?

VENHA PARTICIPAR DA ARTICULAÇÂO
DE MULHERES DA BAHIA!!!!

DIA: 16 de Junho das 18h – 20 horas
LOCAL: Auditório CEAO - CEAFRO, Largo 2 de Julho

RAPIDINHO FALANDO DA

ARTICULAÇÃO DE MULHERES BRASILEIRAS – AMB

NA BAHIA


Em 1994 se iniciavam os preparativos para a IV Conferência Mundial sobre as Mulheres – Pequim, que aconteceria em 1995. Os Fóruns Estaduais de Mulheres se fortaleceram e contribuíram teoricamente e  participarem da referida Conferência.
Após a Conferência, foi fundada a Articulação de Mulheres Brasileira-AMB.  Cada estado articulado pelo Fórum indicava sua representante: Luiza Bairros foi indicada como  representante do Fórum de Mulheres de Salvador –FMS.
A segunda representante do FMS no Comitê Político da AMB foi Terezinha Barros. Outras companheiras participavam de encontros, das formações e reuniãos da AMB.
Em 2002, o FMS escolhe Marta Leiro, como sua representante.
Várias iniciativas foram realizadas pelo Fórum de Mulheres de Salvador, que funcionou com várias comissões: Saúde, violência, comunicação etc. A comissão de violência, por exemplo, organizou seminários e ciclos de estudos onde foi discutida e elaborada a proposta para o Centro de Referência, hoje CRLV. O Boletim “RODA BAIANA” foi o boletim de comunicação do Fórum...
Em março de 2006 nasce o Fórum de Mulheres de Lauro de Freitas e esse novo espaço político indica Sulle Nascimento como representante para o Comitê Político da AMB. Juntamente com Marta Leiro e Sandra Munhoz de Salvador representa a Bahia na AMB.
Algumas ações foram realizadas conjuntamente entre ambos os Fóruns.
Em 2007 o Fórum de Mulheres de Salvador sofre um processo de desarticulação, terminando em agosto de 2008. Duas reuniões e vários contatos foram feitos pela Coordenação nacional da AMB para rearticular o Fórum de Mulheres de Salvador. Nesse período Marta Leiro se retira da representação por não haver mais Fórum em Salvador, ficando Sulle Nascimento e Valdinéia (Val) de Lauro de Freitas e Sandra Munhoz de Salvador.
Em 2008 Sulle Nascimento começa a integrar a Coordenação da AMB. Em 2009, apenas o Fórum de Lauro de Freitas permanece com representação no Comitê Político da AMB.
Nesse período, o Fórum de Mulheres de Lauro de Freitas, o Coletivo de Mulheres do Calafate e feministas autônomas tentam fortalecer os laços com a com a AMB e “sonham” com uma articulação vinculada a Carta de Princípios da AMB.
No processo preparativo rumo ao ENAMB.2011 - Segundo Encontro Nacional da Articulação de Mulheres Brasileiras - novos  grupos e pessoas participam de discussões importantes e elaborem a  contribuição da Bahia neste encontro. As integrantes da Caravana da Bahia assumem o compromisso de fortalecer o movimento de mulheres e feminista na Bahia dando inicio a Articulação de Mulheres da Bahia.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Mestrado a Distância em Estudos sobre as Mulheres

(Clique na imagem para ampliá-la)

MESTRADO EM ESTUDOS SOBRE AS MULHERES
Candidaturas para o ano lectivo 2011-2012

Informamos que está a decorrer,
até 20 de Junho, a 1ª fase de candidaturas ao Mestrado em Estudos sobre as Mulheres da Universidade Aberta.

Este mestrado,
pioneiro em Portugal, foi criado em 1994 e funciona, presentemente, em regime de e-learning. A igualdade entre mulheres e homens constitui um dos grandes desafios internacionais, presente nos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) da ONU. Este mestrado permite aprofundar a investigação neste domínio de estudos e desenvolver competências profissionais e de decisão para a implantação de Políticas para a Igualdade que tenham em conta os aspectos relacionados com o género na vida social e cultural, em relação com outras desigualdades sociais.

O curso funciona totalmente em regime de e-learning, permitindo construir conhecimento e partilhar experiências numa
comunidade de aprendizagem diversificada e operando em diferentes contextos sociais e culturais que esta modalidade de ensino oferece.

Todas as informações sobre o curso e documentação necessária para a candidatura podem ser consultadas em:
http://www.univ-ab.pt/guiainformativo/detailcursos.php?curso=46
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Agradecemos divulgação.
 
As coordenadoras
Teresa Joaquim e Rosana Albuquerque

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Audiência Pública sobre o Combate à Homofobia no Ambiente Escolar - BA

Convite


A Comissão Especial da Promoção da Igualdade da Assembléia Legislativa da Bahia tem a honra de convidá-lo para a Audiência Pública sobre o Combate à Homofobia no Ambiente Escolar, com Fábio Meirelles da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade/Coordenador Geral de Direitos Humanos-MEC/SECAD. O evento acontecerá no dia 14 de Junho, às 9h30, na sala das comissões José Amando.

Atenciosamente,

Bira Corôa
Deputado Estadual e Presidente da
Comissão Especial da Promoção da Igualdade.

Carta do NEIM ao senador Walter Pinheiro/PT

Exmo. Senhor,
Senador Walter Pinheiro (PT-BA)

Excelentíssimo Senhor,

O Colegiado do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher (NEIM), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), vem manifestar seu mais profundo estranhamento ao ter notícia da participação de Vossa Excelência - desfilando em carro de som ao lado de políticos conhecidos por seu fundamentalismo homofóbico - na passeata organizada pelo pastor evangélico Silas Malafaia, em 01/06/2011 em Brasília, contra a aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 122, que criminaliza a homofobia.

Esse estranhamento se desprende do fato de que reconhecemos Vossa Excelência como um parceiro das nossas lutas desde 1993, quando assumiu a presidência da Comissão Especial da Mulher da Câmara Municipal de Salvador e soube, de maneira democrática, articular as demandas do Movimento de Mulheres na cidade. Foi essa relação de confiança que nos levou a participar na elaboração da Vossa proposta de governo, quando candidato a Prefeitura de Salvador.

Estranhamos também a presença de Vossa Excelência nessa passeata, tendo em vista o constante apoio de Vossa Excelência ao NEIM e, portanto, ao nosso trabalho em defesa dos direitos humanos das mulheres e de outros grupos discriminados, nossas lutas contra o sexismo, o racismo e contra a homofobia e lesbofobia e todo tipo de discriminação e preconceito que têm sofrido lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e transexuais em nossa sociedade.

Consideramos que o Projeto de Lei da Câmara 122, que criminaliza a homofobia, representa um grande avanço nessa luta e merece todo o nosso apoio, necessitando, apenas, revisão para incluir a criminalização da lesbofobia, que também tem resultado em atos de violência - não raro fatais - contra mulheres.

Conhecendo a Vossa postura em defesa dos direitos humanos, acreditamos que Vossa Excelência há de reconsiderar a posição manifestada nessa passeata, trazendo o Vosso apoio para a aprovação do Projeto de Lei da Câmara 122 e, assim, engajando-se nas lutas dos movimentos contra a homofobia e lesbofobia.

Salvador, junho de 2011

Márcia Macêdo
Diretora do NEIM/UFBA

POR UM FEMINISMO SOCIALISTA ANTI-RACISTA E ANTI-HOMO/LESBOFÓBICO!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Socióloga Vilma Reis fala sobre Reforma Política


A socióloga e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra da Bahia, Vilma Reis, fala na Conferência Estadual de Reforma Politica na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia. (Vídeo enviado por Paula Libence)

FONTE: Correio Nagô

Chamada Aberta para o Livro das Louva-Deusas

Agô Yabás! O Coletivo de Mulheres negras Louva-deusas pede licença pra um chamado às mulheres negras do Brasil para compartilhar conosco seus escritos numa coletânea de textos literários que será lançado esse ano, com a nossa cara e a nossa chama.

A literatura negra feminina brasileira é arte e ação

As obras escritas por autoras negras brasileiras são significativas, não foram poucas e seus trabalhos revolucionaram a maneira de sentir e ser mulher negra a literatura. Dentre elas  Maria Firmina dos Rei, escritora de Úrsula publicada em 1859, Auta de Souza, autora do livro de poemas Horto publicado em 1900 que está atualmente na quinta edição; Antonieta de Barros, também conhecida por Maria da Ilha, que além de professora foi a primeira mulher catarinense a se eleger para uma cadeira da Assembléia Legislativa, autora de Farrapos de Idéias, publicado em 1937. Ruth Guimarães, autora de, entre outros, Água Funda, de 1943; Carolina Maria de Jesus, autora de, entre outros, Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960), livro que bateu todos os recordes de venda no mercado editorial nacional; Anajá Caetano, que escreveu Negra Efigênia: Paixão de Senhor Branco em 1966, tratando de temas como a escravidão e aspectos da cultura africana; Geni Guimaraes, autora de Terceiro Filho, publicado em 1979, Leite de Peito e A Cor da Ternura, de 1988 e 1989, respectivamente, e Maria Izabel Leme, autora de Ovelha Negra; Conceição Evaristo, poeta e romancista; Miriam Alves, Esmeralda Ribeiro, Graça Graúna, Sônia Fátima, Raquel Almeida, Maria Tereza, Cidinha da Silva; Dinha, Elizandra Souza, Pilar, e tantas outras escritoras que ainda não puderam publicar seus escritos.

Partindo dessa tradição, o Coletivo de Mulheres Negras Louva-deusas, através do Selo Editorial (...) lança chamada pública de escritos inéditos para publicação de uma coletânea de textos literários de autoria de mulheres negras, abrangendo poesias, contos e crônicas.



Quem pode participar?

Mulheres negras de qualquer faixa etária e de qualquer região do país, que não tenha trabalho literário publicado.



Critérios de inscrição:

1.Textos literários (poesia, conto ou crônica);

2.Cada autora deverá enviar uma mostra de seu trabalho;

2.1 Poesia: de 05 a 07 poemas;

2.2. Prosa: de 02 a 03 textos;

3. Formato: times 12, espaço 1,5.

4. Currículo resumido contendo dados pessoais, atividades profissionais e culturais desenvolvidas na comunidade; escolaridade, foto.

Os textos devem ser enviados para o e-mail: louva.deusas@yahoo.com.br

Data limite para envios dos textos: 30/06/2011