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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Curso "Psicologia, Gênero e Sexualidade : uma articulação necessária" - BA

Carga Horária: 20h (com entrega de certificado). Professora : Helena Miranda (CRP-03/5055)
Dias : 26 e 27 de Março (Sábado e Domingo)
Horário : 08:00 as 19:00 ( 1 hora para almoço).
Investimento: 20,00 ( taxa de inscrição ) + 180,00 (valor do curso)
  • Material digital incluso
Informações e Inscrição:  espacopsibahia@gmail.com  
 9263-6666 (Oi) / 9955-2011 (Vivo)


Justificativa:

Este Curso tem como proposta a compreensão de “gênero” como uma categoria de estudo e análise que pode e deve ser utilizada na atuação profissional do/a psicólogo/a. O curso é teórico-prático e envolve a conceituação do termo gênero, as transversalizações de gênero com outras categorias de estudo e as articulações possíveis entre gênero e Psicologia para a atuação profissional do/a psicólogo/a. Reconhecendo que o estudo da categoria gênero, no âmbito da Psicologia, visa proporcionar uma melhor compreensão das realidades e produções de subjetividades de homens e mulheres em um contexto social marcado por desigualdades sociais, espera-se, a partir dessa atividade, contribuir para uma formação profissional mais técnica e ética.


Conteúdo Programático:

1.            Conceituando sexo e gênero. Gênero como categoria de estudo e análise social. A construção cultural das diferenças entre os sexos
2.            Gênero e suas interseccionalidades de classe, raça/etnia, geração e localização
3.            Gênero, Sexualidades e Currículo
4.            Gênero e Análise de discursos da mídia
5.            Discussão de gênero e atuação do/a psicólogo/a: sexualidade, papel de gênero, identidade de gênero, orientação sexual, família e relacionamentos amorosos, violência de gênero e direitos humanos.



Sobre a professora:   Helena Miranda
Psicóloga Orientadora Fiscal do CRP-03 (CRP-03/5055) e Mestra em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (Universidade Federal da Bahia – UFBA / PPG-NEIM). Estudiosa da área de gênero, vem participando de Congressos nessa área e apresentando trabalhos que versam sobre essa temática em articulação com estudos nas áreas de Psicologia e de mídia. Uma das fundadoras do Grupo de Trabalho Relações de Gênero e Psicologia – GTRGP (criado em março/2008), vinculado à Comissão de Direitos Humanos do Conselho Regional de Psicologia - CRP 03, onde desenvolve atividades como: coordenação de encontros/reuniões/eventos, realização de palestras, apresentação de trabalhos e produção textual na área de gênero. O GTRGP discute a prática da Psicologia nos diferentes espaços utilizando o gênero como perspectiva.

Como suplente do Conselho Fiscal do Sindicato dos/as Psicólogos/as no Estado da Bahia – SINPSI-Ba (Mandato 2009 a 2012) tem levado também a discussão de gênero para esta esfera, contribuindo na realização dos Seminário: “Gênero e diversidade nas relações de trabalho da/o psicóloga/o” e “Relações e Condições de Trabalho no Mundo Globalizado: Precarização e Empregabilidade ”, discutindo até que ponto a feminização da profissão de Psicologia implica em sua precarização. Também construímos o Estatuto do Sinpsi-Ba: o primeiro Estatuto de Sindicato de Psicólogos(a) que possui a escrita gendrada.


Apresentação de Trabalhos e Palestras:

1)      Gênero e políticas públicas: a psicologia dialogando com a sociedade em comemoração ao dia internacional da mulher (Evento preparatório ao VII CNP – Salvador-Ba, 16/03/2010)
2)      Referências Legais: qualificação técnica e ética para o exercício profissional do/a psicólogo/a (Pré-congresso de Psicologia – Porto Seguro-Ba, 06/03/2010)
3)      Referências Legais: técnicas e práticas não permitidas pela Psicologia (Estratégias de Qualificação para o Exercício Profissional do/a Psicólogo/a – evento preparatório ao VII Congresso Nacional de Psicologia – Salvador-Ba, 25/02/2010)
4)      Gênero e Direitos Humanos (Treinamento em Direitos Humanos – Salvador-Ba, 19/02/2010)
5)      Discussão de Teses da Psicologia para a Confecom (Psicologia e Mídia: Discussão das Teses da Psicologia para a Iª Conferência Nacional de Comunicação – Salvador/Ba, 11/11/2009)
6)      Gênero e Psicologia: um debate em construção no CRP-03 (XVº Encontro Nacional da Associação Brasileira de Psicologia Social - ABRAPSO – Maceió-AL, 01/11/2009)
7)      O/A Aluno/a na Família Fragmentada (IV Simpósio de Educação do CMS - Escola: espaço de convivência – Salvador/Ba, 08/08/2009)
8)      Mulheres, Gênero e Psicologia: relatos de experiência e transversalidade no CRP-03 (VI Congresso Norte-Nordeste de Psicologia – Belém/PA, 09/05/2009)

9)      A Ditadura da Beleza (Dia Internacional da Mulher: pelo empoderamento das mulheres e pela quebra da hegemonia masculina – Salvador/Ba, 05/03/2009).

10)  Publicidade Infantil e Subjetividades: reflexões à luz da categoria de gênero (Os Impactos da Publicidade Infantil na Formação das Subjetividades – Salvador/Ba, 05/12/2008).

11)  A Construção da Imagem “Ideal” da Mulher na Mídia Contemporânea (II Seminário Nacional “O Feminismo no Brasil, Reflexões Teóricas e Perspectivas” e XIV Simpósio Baiano de Pesquisadoras(es) sobre a Mulher e Relações de Gênero – Salvador/Ba, 04 a 07/11/2008).

12)  A Desconstrução de Papéis Gendrados na Família (Mesa-redonda: Novos Arranjos Familiares. Fórum sobre Sexualidade Contemporânea – Salvador/Ba, 26/08/2008).

13)  A Imagem da Mulher na Mídia Contemporânea (IX Jornadas Nacionales de Historia de las Mujeres y IV Congresso Iberoamericano de Estudios de Gênero – Rosário/Argentina, 31/07/2008).

14)  A Imagem da Mulher na Mídia Contemporânea: algumas reflexões (Mesa-redonda: Mídia e Produção de Subjetividades. Psicologia, Comunicação.... O que você tem a ver com isso? – Salvador/Ba, 29/03/2008).

15)  A Construção da Imagem “Ideal” da Mulher na Mídia Contemporânea (II Encontro de Crítica Cultural: Estudos sobre a Mulher – Salvador/Ba, 28/03/2008).

16)  Revistas e Modelagem do Corpo das Mulheres (XIII Simpósio Baiano de Pesquisadoras(es) sobre Mulher e Relações de Gênero: Feminismo e Transversalização de Gênero – Salvador/Ba, 29, 30 e 31/10/2007).

17)  Construções sobre Representações da Sexualidade Feminina e Suas Implicações nas/para mulheres – uma prévia (XII Simpósio Baiano de Pesquisadoras(es) sobre Mulher e Relações de Gênero –  Empoderamento das Mulheres: Construindo Cidadanias –  Salvador/Ba, 30/10 e 01/11/2006).

18)  Sensibilização Comportamental no Atendimento às Mulheres (Evento: Capacitação para Servidores do Núcleo da Cidadania da Secretaria da Justiça e Direitos Humanos – Salvador/Ba, 20/07/2006).

Publicação de artigos:

1)      SANTOS, HELENA MIRANDA DOS; ANDRADE, DARLANE; ALMEIDA, ALESSANDRA; FAGUNDES, ANA LUISA. Gênero e Psicologia: um debate em construção no CRP-03.  Salvador: Conselho Regional de Psicologia – CRP-03/GT Relações de Gênero e Psicologia, 2009. Disponível em: http://www.crp03.org.br/site/ComissaoDHumanos_GTRGP.aspx. Postado em 12/11/2009.
2)      SANTOS, Helena Miranda dos. A Construção da Imagem “Ideal” da Mulher na Mídia Contemporânea. In: FERREIRA, Sílvia; ALVES, Ívia; COSTA, Ana Alice (orgs). Construindo Interdisciplinaridades: estudos de gênero na Bahia. Salvador: UFBA/NEIM, 2008. Coleção Bahianas, 11. p. 45-62.

3)      SANTOS, Helena Miranda dos. A Construção da Imagem “Ideal” da Mulher na Mídia Contemporânea. In: II Seminário Nacional “O Feminismo no Brasil, Reflexões Teóricas e Perspectivas” e XIV Simpósio Baiano de Pesquisadoras(es) sobre a Mulher e Relações de Gênero – Salvador/Ba, 04 a 07/11/2008. Anai... GT Literatura e Outras Linguagens. Disponível em: http://www.neim.ufba.br/site/agenda.php?ID=89
4)      SANTOS, Helena Miranda dos. A Imagem da Mulher na Mídia Contemporânea. In: IX Jornadas Nacionales de Historia de las Mujeres y IV Congresso Iberoamericano de Estudios de Gênero. 31/07/2008. Rosario/Argentina. Anais... Eje temático: 8 Comunicación, producciones estéticas, literatura y género.
5)      SANTOS, Helena Miranda dos. A Construção da Imagem “Ideal” da Mulher na Mídia Contemporânea. In: Fazendo Gênero 8: Corpo, Violência e Poder. 25 a 28 de agosto de 2008. Florianópolis. Anais... Mulheres, Corpo, Mídia. ST 39 – Corporalidade na Mídia. Disponível em: www.fazendogenero8.ufsc.br/sts/ST39/Helena_Miranda_dos_Santos_39.pdf.
SANTOS, Helena Miranda dos. Sexualidade e Turismo: as motivações sexuais na escolha de um destino. Banco de teses da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia. Disponível em: http://www.bahia.com.br/site/institucional/teses.jsp?filterteses.page=5



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Espaço Psi Bahia


C.I.S. - Fernando Filgueiras
Rua  Eduardo José dos Santos
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Salvador- Bahia
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Pesquisa Mulheres brasileiras nos espaços público e privado 2010 CREPOP

A pesquisa Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado realizada em 2010 pela Fundação Perseu Abramo, por meio de seu Núcleo de Opinião Pública, e em parceria com o SESC, apresenta a evolução do pensamento e do papel das mulheres brasileiras na sociedade. Entre os temas abordados no estudo estão: Percepção de Ser Mulher:Feminismo e Machismo; Divisão Sexual do Trabalho e Tempo Livre; Corpo, Mídia e Sexualidade; Saúde Reprodutiva e Aborto; Violência Doméstica e Democracia, Mulher e Política.

A introdução do recorte de gênero é a grande inovação deste estudo que desta vez ouviu mulheres e homens sobre a situação da mulher brasileira. Os resultados podem ser comparados aos do estudo realizado pela FPA em 2001. Essa comparação aponta melhorias na situação da mulher, mas também comprova que há um longo caminho a percorrer na valorização e na inserção da mulher na sociedade.

A pesquisa foi realizada em agosto de 2010 e ouviu a opinião de 2.365 mulheres e 1.181 homens, com mais de 15 anos de idade, de 25 unidades da federação, cobrindo as áreas urbanas e rurais de todas as macrorregiões do país. O levantamento envolve a inclusão de 176 municípios na amostra feminina e 104 na masculina. A margem de erro da pesquisa é entre 2 e 4 pontos percentuais para mulheres e entre 3 e 4 pontos para os homens, em ambos o intervalo de confiança é de 95%.
 
Entre os temas abordados, a violência é o que chama mais atenção na comparação com a pesquisa anterior. Com relação à violência doméstica, em 2001, foram 12 modalidades abordadas; em 2010, foram 20. O tema Aborto foi mais aprofundado, entre os dados, estão os motivos que levaram muitas mulheres a terem abortado, como a falta de condições econômicas para ter um (ou mais de um) filho e a falta de uma relação estável e apoio do homem de quem engravidaram.

Seminários e livro
A pesquisa será divulgada por meio de seminários presenciais e da publicação de livro com análises sobre dos resultados. Estão programados 10 seminários a serem realizados em dez capitais, contemplando todas as regiões brasileiras, entre os meses de abril e junho. O livro apresentará um extrato dos resultados e análises de especialistas, seguindo sistemática adotada nas demais pesquisas realizadas pela FPA – Juventude, Racismo, Homofobia e Mulheres. A FPA e o SESC estimam que a publicação seja viabilizada em 2011.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Prevençao ao câncer de mama no 15º Curso da UNACCAM - SP

XV CURSO DA UNACCAM
UNIÃO E APOIO NO COMBATE AO CÂNCER DE MAMA

FONES: (11) 3285-6887 MARIA EUGÊNIA
                (11) 3889-8287 MARIA DO CARMO
                (11) 3051-6060 TININHA

Local: Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo
Plenário: José Bonifácio
INíCIO : 14 de março
TERMINO: 27 DE JUNHO PRIMEIRA FASE

AS ATIVIDADES
Todas as segundas feiras.
Sendo 3 palestras por dia
1ª: das 10h00 às 12h00
2ª: das 13h00 às 14h30
3ª: das 15h00 às 16h30

GRADE CURRICULAR 
Dia 14 de março
Abertura – Anatomia e fisiologia da mama
Dr.Carlos Alberto Ruiz
Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (2011/2013)
13h00 Apresentação dos integrantes do curso.
Mulher Plena. Dra.Rita Macieira
Reviver: REDESCOBRINDO A FEMINILIDADE ATRAVES DA DANÇA DO VENTRE Parisia Mari
 
Dia 21 março
Como se forma o câncer de mama. 
Dr. Cesar Cabello dos Santos
Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia Regional São Paulo (2011/2013)
 
Fatores de risco em câncer de mama: Mitos e Verdades.
Dr. José Roberto Filassi.
Prof. Titular do Instituto do Câncer Mario Frias-ICESP
 
Dia 28 março
Linfonodo Sentinela.
Dr José Roberto Morales Piato.
Prof. Titular da USP
Reconstrução Mamária pós Mastectomias.
Dr. Otávio Machado Almeida
A Psicologia e o Câncer de Mama.
Dra. Regina Maria Paschoalucci Liberato.
Presidente da Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia
 
Dia 04 de abril
Cirurgias de câncer de mama.
Dr Marcelo Sampaio
Acupuntura
Prof. Titular da USP DR. Hong Jin Pai
Contribuição da Enfermagem no câncer de mama.
Enfermeira Rose

Dia 11 de abril
Câncer de mama.
Dra. Maria do Socorro Maciel.
Diretora do Setor de Mama do Hospital Antonio Prudente
A Sensualidade.
Dra Ana Cristina Canosa
Carcinoma e como tratá-lo
Dr. João Bosco.
Prof. Titular da faculdade de Medicina de Jundiaí.
 
Dia 18 de abril
Aspecto Sistêmico no câncer.
Dr. Max Senna Mano
Prof Titular da USP
Bio ética
Dra. Nise Yamagushi
Profª. Titular da USP
Qualidade em Radiologia. Maria Helena Mendonça
 
Dia 25 de abril
Radioterapia.
Dr Eduardo Martella.
Prof. Titular da USP
Terceiro Setor.
Adriana Bassi da American Cancer Society
Diagnóstico Precoce e o Tratamento das Morbidades.
Dr. Carlos Elias Fristachi.
Prof. Titular da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
 
Dia 02 de maio  
Saúde Bucal e o câncer.
Dra. Eliete Gubencce
Planejamento Integrado: Pacientes e Familiares.
Dra. Ivete Yago
Menopausa e o Câncer de Mama.
Dr. Marcelo Genari
 
Dia 09 de maio 
Estado de São Paulo e o Câncer de mama. 
Município de São Paulo e o Câncer de mama.
Dra Elisa e Dr. Paulo Roberto Pirose
 
Dia 16 maio
Neoadjuvância em Câncer de Mama.
Dr Ricardo Caponeiro.
Câncer e o tratamento e pós cirurgia-Radioterapia.
Dr. Eduardo Martella.
Prof. Titular da USP
A importância do patologista no diagnóstico do câncer de mama.
Dra Filomena Marino Carvalho.
Profª Titular da USP
 
Dia 23 de maio
Cuidados do Câncer de Mama.
Dra Elizabete Mesquita
Arte terapia.
Patriciaxxxxxxxx
Grupo de Apoio.
Vera Teruel Viva Melhor
 
Dia 30 de maio
Antroposofia.
Dr. Ricardo Guelman.
Membro da Associação Brasileira de Medicina Complementar.
Fisioterapia.
Dra. Angela Gonçalves Marx.
Presidente da Associação Brasileira de Fisioterapia em Oncologia.
Direitos Sociais.
Dra. Maria Teresa
Assistente Social do Hospital das Clínicas de São Paulo
 
Dia 06 de junho  
Estratégicas de Diagnóstico do Câncer de Mama.
Dra Mariane Pinotti
Ser Voluntário.
Vera Monari
Presidente da Rede Feminina do Estado de São Paulo
Hormônio e Câncer de mama.
Dra. Rita Dardes
Profa. Titular da UNIFESP
 
DIA 13 TCC DR BLANCO
DIA 20 TCC DRA STANA
DIA 27 TCC DR BLANCO
 
NOVEMBRO
DIAS
7 DR. PAULO BENEVENTO ADVOGADO Diretos dos pacientes.
14 NUTRIÇÃO Dieta e Hábitos no Câncer de Mama. Nutricionista
21 CROMOTERAPIA Cromoterapia Prof. Oswaldo Galvão Filho
28. REVIÃO GERAL Equipe dos Voluntários e Médicos da UNACCAM.

Mostra Cine Feminista, de 10 a 17 de março - BA

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Carnaval Feminista de Recife - PE

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Universidade Feminista promove curso online "Mulher e participação política"

Na área de cursos da Universidade Livre Feminista, que fica em http://www.nota10.org.br , você tem agora mais um curso:
Este curso é uma iniciativa do Fórum de Instâncias de Mulheres de Partidos Políticos com o apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - Pnud.

O curso é dirigido à formação de lideranças femininas para a participação político partidária, contribuindo assim, para corrigir a sub-representação das mulheres no Parlamento e no Poder Executivo brasileiros.
Você pode participar do curso individualmente, pode também usar seus conteúdos para debates em sua entidade ou movimento, pode organizar pequenos grupos para fazer o curso de forma mais participativa …. enfim, há várias formar de desenvolver o curso.
Seu partido político recebeu o curso para poder usá-lo em programas de formação partidária, mas se ainda não foi possível fazê-lo, então você e suas companheiras de partido podem usar o curso aqui na Universidade Livre Feminista.

ATENÇÃO: o conteúdo e a metodologia deste curso são de responsabilidade da Secretaria de Políticas para as Mulheres, a Universidade Livre Feminista está somente hospedando e divulgando este curso em sua plataforma de educação e debates, para apoiar a iniciativa e dar acesso a outras mulheres. Não é de responsabilidade da Universidade Livre Feminista a certificação e a tutoria.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

ONU Mulheres promove consultas nacionais

ONU Mulheres
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Manifesto pelos direitos das mulheres indígenas brasileiras

Nós Mulheres Indígenas, Lutamos pela efetivação de construção as políticas públicas voltadas às mulheres indígenas, na demarcação das terras, na educação diferenciada, na saúde de qualidade para a mulher e a criança indígena, Entendemos que devemos ser incluídas nos espaços públicos do qual estamos excluídas há muitos séculos. Acreditamos sermos as verdadeiras agentes de transformação, contribuindo assim para a construção de um mundo mais justo e fraterno. Pela valorização das mulheres indígenas, elencamos 13 diretrizes para contribuir com o novo governo para a realização das ações afirmativas. 13 DIRETRIZES DA MULHER INDÍGENA - EMPODERAMENTO, AUTONOMIA, PROTAGONISMO, EQÜIDADE DE GENERO 1 – Criação da SUBSECRETARIA DA MULHER INDÍGENA no Governo Federal e nomear uma MULHER INDIGENA para essa FUNÇÃO, com AUTONOMIA FINANCEIRA, para desenvolver projetos sociais para os POVOS INDÍGENAS 2 – Assegurar maior REPRESENTAÇÃO da MULHER INDÍGENA no Governo, com a inclusão efetiva da mulher em instancias de poder, como nos Conselhos Consultivos, Ministérios e Secretarias. 3 – Assegurar a PARTICIPAÇÃO da MULHER INDÍGENA nos processos de decisões que afetem seus interesses e demandas. 4 – Garantir 30% de VAGAS à mulher indígena nas FUNÇÕES E CONCURSOS PÚBLICOS. 5 – Criar o PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL da MULHER e da CRIANÇA INDIGENA 6 – Garantir saúde de qualidade com a criação do “PROGRAMA DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAUDE da mulher e da criança indígena”. 7 – Demarcação e apoio à GESTÃO TERRITORIAL, POLÍTICA E ECONÔMICA das TERRAS INDIGENAS. 8 – Planejamento, Desenvolvimento e implementação de PROJETOS ESPECÍFICOS E AUTO-SUSTENTÁVEIS para a mulher indígena. 9 – ERRADICAÇÃO do ANALFABETISMO e inclusão de PROGRAMAS EDUCACIONAIS, bem como acesso efetivo à EDUCAÇAO SUPERIOR e CULTURAIS para as MULHERES INDIGENAS. 10 - POLITICAS PÚBLICAS EFETIVAS voltadas para as Mulheres Indígenas, como a QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL, CURSOS DE INFORMÁTICA NAS ESCOLAS INDIGENAS. Amplo acesso às UNIVERSIDADES. 11 – Criação de PROGRAMAS DE VALORIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL para a inserção no MERCADO DE TRABALHO COMO PROFISSIONAIS, GERAÇÃO DE RENDA E EMPREGO para as Mulheres Indígenas. 12 - Criação de PROJETOS DE ESPORTE E LAZER nas Comunidades Indígenas para o combate a todo tipo de violência contra a mulher e criança indígena. 13 – Fortalecimentos e estimulo à palavra da Mulher Indígena como fator relevante sobre as questões familiares, comunitárias e culturais da sociedade nacional. “a palavra da mulher é sagrada como a terra” (palavras de um sábio líder indígena) CONAMI - Conselho Nacional de Mulheres Indígenas - Articulação, Promoção, Apoio e Defesa O Conselho Nacional de Mulheres Indígenas - CONAMI, criado em 23 de setembro de 1995, é uma entidade da sociedade civil, atua com equipes itinerantes nas diversas comunidades indígenas, lutando pelo protagonismo, autonomia e pela eqüidade de gênero, com acesso de oportunidades. Missão: Articular, defender, promover e apoiar a luta pelos direitos das mulheres indígenas, instrumentalizando-as no conhecimento das leis para o enfrentamento da violência, do racismo, discriminação e o preconceito, para que as mulheres sejam respeitadas e valorizadas na sua forma de vida tradicional e cultural, para que atuem em espaços de diálogo junto aos gestores públicos, buscando uma melhoria na qualidade de vida. CONAMI - Conselho Nacional de Mulheres Indígenas: Articulação, Promoção, Apoio e Defesa

Assine o Manifesto:

http://www.ipetitions.com/petition/mulheresindigenasbrasilieras

Núcleos de Pesquisa em Gênero e Sexualidades da UFSC lançam cartilha de prevenção às violências sexistas, homofóbicas e racistas nos trotes universitários

Em comemoração ao dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades (NIGS) da UFSC elaborou a “Cartilha de prevenção às violências sexistas, homofóbicas e racistas nos trotes universitários”. Com o lema “trote é para brincar, não para maltratar”, o documento, que será distribuído a calour@s e veteran@s de diversos cursos da UFSC, busca alertar @s alun@s sobre a realização de trotes violentos, preconceituosos e discriminatórios. 

Tal ação contou com o apoio de diversas instâncias da UFSC, o Instituto de Estudos de Gênero (IEG), o Laboratório de Estudos das Violências (LEVIS), o Núcleo de Pesquisa Modos de Vida, Família e Relações de Gênero (Margens), o Núcleo de Estudos em Serviço Social e Relações de Gênero (NUSSERGE) e o Coletivo LGBT da UFSC (Gozze), além do Grupo de Ação Feminista (GAFe). Trata-se também de atividade apoiada pelo CNPq, por meio de projetos de pesquisa e de atividades de bolsistas de doutorado, mestrado, de graduação e de alunos do Ensino Médio da Grande Florianópolis que participam do projeto pioneiro de bolsas PIBIC de Ensino Médio na UFSC.. Juntamente com a cartilha, @s estudantes receberão um apito, instrumento utilizado durante muito tempo pelos movimentos feministas para que as mulheres pudessem solicitar ajuda em situações de risco potencial e violência de gênero. A ideia é a de que, durante a realização dos trotes, o apito possa ser usado pel@s calour@s para denunciar uma atitude violenta, preconceituosa ou discriminatória, seja sexista, racista ou homofóbica.

O documento informa também acerca da existência da Lei Estadual nº 15.431/2010, que proíbe a realização de trotes nos estabelecimentos de ensino públicos e privados. Para essa lei, são considerados trotes condutas e práticas que ofendam, constranjam e exponham de forma vexatória @s alun@s. Além disso, também ficam proibidas as doações de bens e as tradicionais arrecadações de dinheiro que seguidamente acontecem nas sinaleiras no entorno da UFSC.

De forma muito didática, contando inclusive com ilustrações, a cartilha exemplifica o que é legal e o que não é legal fazer nos trotes. Dessa forma, são incentivadas atividades nas quais @s alun@s possam se conhecer e se integrar, trotes solidários e confraternizações, e são condenadas brincadeiras sexistas, racistas ou homofóbicas, vexatórias, violentas, humilhantes, assim como a obrigação d@s calour@s à participação no trote. 

Informativamente, o documento traz a elaboração de conceitos como sexismo, racismo e homofobia, para que @s calour@s e veteran@s possam identificar brincadeiras que fazem parte do trote como preconceituosas e discriminatórias. Por fim, são dispostos diversos contatos úteis àquel@s que se sentirem violentados ou constrangidos, seja dentro da própria UFSC, como os da Ouvidoria e da PRAE, seja de organizações não-governamentais que atuam na defesa de direitos humanos ou órgãos do governo para os quais tais situações podem ser denunciadas. 

Contatos:
Profa. Miriam Pillar Grossi | miriamgrossi@gmail.com | Fone: 9131 55 90
Mestranda Fernanda Moraes (PPGAS/UFSC) | fermoraesazeredo@gmail.com | Fone: 9900 1322
Doutorando Felipe Fernandes (DICH/UFSC) | complex.lipe@gmail.com | Fone: 3304 7564


Maria Mulher organiza bloco de mulheres negras - RS

No dia 12 de março em Porto Alegre acontece o desfile das escolas de samba campeãs do Carnaval de 2011. O Forum de Mulheres de Porto Alegre está organizando um bloco de mulheres para desfilar na abertura do desfile das Campeãs.
 
Maria Mulher - Organização de Mulheres Negras está responsável pela Ala das Mulheres Negras. Vamos?
 
Eu vou...
Quando? 12 de março
Onde? Porto Alegre
Tem Folia Feminista no Sambódromo.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Aqualtune promove primeiro Ciclo de Debates de 2011 - RJ

A Associação de Mulheres Negras Aqualtune convida as mulheres negras a participarem do nosso primeiro Ciclo de Debates de 2011.  Teremos como convidada especial a ilustre professora Cláudia Miranda.

Teremos também sorteio de um tecido africano e de uma bolsa do Fórum Social Mundial em Dakar.

Esperamos vocês!
Onde?   Av Rio Branco 277, 4º andar- Sindicato dos Metroviários
Quando?  Dia 26 de fevereiro.
Horário? 13h30

Associação de Mulheres Negras Aqualtune:
Nossos passos vêm de longe...

Se inscreva em nosso grupo: aqualtunemulheresnegras@yahoogrupos.com.br
e-mail: aqualtune_mulheresnegras@yahoo.com
facebook: Aqualtune Associação (aqualtune@gmail. com)
twitter:@aqualtunenegras (aqualtune@gmail. com)
orkut:  *Associação de Mulheres Negras Aqualtune*  (aqualtune_mulheresnegras@yahoo.com)

39ª Vigília pelo Fim da Violência contra Mulheres! - BA

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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Travesti consegue na Justiça o direito de mudar de nome na certidão

"Sempre pensei que jamais nenhum juiz do mundo me daria essa sentença", afirma Marcelly Malta Schwarzbold

Marcelly Malta Schwarzbold, 60 anos, entrou com o pedido em novembro do ano passado - Divulgação / Somos
Marcelly Malta Schwarzbold, 60 anos, entrou com o pedido em novembro do ano passado
Foto:Divulgação / Somos

O Grupo Somos anunciou nesta quinta-feira que uma travesti obteve na Justiça gaúcha o direito de mudar de nome mesmo não tendo efetuado operação para mudança de sexo. Marcelly Malta Schwarzbold, 60 anos, é presidente do Conselho Municipal de Direitos Humanos da prefeitura de Porto Alegre e da ONG Igualdade (Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul), e recorreu à assessoria jurídica do Somos.

O pedido foi feito em novembro do ano passado, e o resultado saiu em 17 de janeiro, informou Marcelly, que agora providencia sua nova documentação.

— Sempre pensei que jamais nenhum juiz do mundo me daria essa sentença — afirmou.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Governador anuncia criação da Secretaria de Mulheres

A criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres, que vai concentrar as ações de afirmação de gênero, foi abordada na mensagem do governador Jaques Wagner ontem (15), na abertura dos trabalhos de 2011 da Assembleia Legislativa. Com a instalação do novo órgão, o foco da Sepromi fica com a promoção da igualdade racial. A promessa é de que o projeto de lei que vai readequar as novas unidades será encaminhado à Assembléia nos próximos dias.

“Precisamos tornar cada vez mais eficiente a estrutura administrativa do Estado”, declarou o governador, informando ainda a criação da Secretaria de Comunicação e da Secretaria de Administração Prisional e Ressocialização para fortalecer o Sistema de Defesa Social. No âmbito da Secretaria da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, será criada a Superintendência dos Direitos da Pessoa com Deficiência e a Superintendência de Prevenção e Acolhimento aos Usuários de Drogas, além da Coordenação de Políticas para a Juventude.

O combate à violência e ao tráfico de drogas também foram assuntos de destaque na mensagem do governador, que enfatizou como a principal prioridade do Governo da Bahia, a implantação do ‘Pacto pela Vida’, definido por ele como uma política de segurança pública. Para obter bons resultados, o programa pretende mobilizar a sociedade, envolver as organizações populares, religiosas, sindicais e órgãos da Justiça como Ministério Público. “As iniciativas do Pacto pela Vida vão nos ajudar a construir um verdadeiro sistema de defesa social”, afirmou Jaques Wagner. Confira a íntegra do discurso aqui

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15-02-2011
Assessoria de Comunicação
Secretaria de Promoção da Igualdade
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Salvador promove I Mostra “Cine Feminista” - BA

A Mostra “Cine Feminista” acontecerá em Salvador de 10 a 17 de março, em sessões diárias às 17h e 19h, na Sala Alexandre Robatto  (Biblioteca dos Barris). A mostra tem por objetivo trazer, através do cinema, o feminismo de volta à cena durante o mês de março, período  no qual estamos  acostumadas a receber flores e  celebrar  nossas “conquistas”, como se  as lutas feministas já tivessem atingido todos os seus  objetivos.
A entrada é gratuita.

PARA MAIS INFORMAÇÕES: http://cinefeminista.wordpress.com/

PROGRAMAÇÃO:
Dia 10 (quinta-feira):

Libertárias (Libertarias)

Em 18 de julho de 1936 o exército espanhol se rebela contra o Governo da República. Seis mulheres de origens e classes sociais diferentes se organizam em um grupo de anarquistas para lutar, de igual para igual com os homens, contra as tropas nacionais. Uma freira que descobre a solidariedade fora da fé, prostitutas, operárias, etc., unidas para defender seus ideais políticos e, ao mesmo tempo, fazer entender a seus companheiros as mudanças ideológicas e sociais pelas quais elas também almejam conquistar.
Diretor: Vicente Aranda / Duração: 121 minutos / Ano de Lançamento: 1996 / País de Origem: Espanha, Itália, Bélgica
Dia 11 (sexta-feira):

Resposta de Mulheres (Réponse de Femmes)

“A pergunta ‘O que é ser uma mulher?’ foi proposta pelo segundo canal de televisão francês a várias mulheres cineastas. Este cine-panfleto é uma das respostas possíveis, no que diz respeito ao corpo das mulheres – nosso corpo –, do qual se fala tão pouco quando se fala da condição feminina. Nosso corpo-objeto, nosso corpo-tabu, nosso corpo com ou sem seus filhos, nosso sexo, etc. Como viver nosso corpo? Nosso sexo, como vivê-lo?” (Agnès Varda).
Diretora: Agnés Varda / Duração: 8 minutos / Ano de Lançamento: 1975/ País de Origem: França

Cool Hands, Warm Heart

O filme começa com uma série de eventos numa rua lotada. Mulheres num palco atuam rituais “privados”: raspar as pernas e axilas, arrumar o cabelo etc.Uma mulher tenta atrapalhar o seu “trabalho”. Ela luta para se distanciar deles, resistir as forças do hábito, mas gradualmente torna mais envolvida que gostaria de admitir. Embora ela consiga iniciar uma reação em cadeia derebelião, ela não consegue manter o momentum. Ela para antes de chegar a conclusão óbvia, e acaba no palco ela mesma.
Gênero: Curta, Experimental / Diretora: Su Friedrich / Duração: 16 minutos / Ano: 1979 / País de Origem: EUA / Idioma do Áudio: Sem áudio

Dia 12 (sábado):

Moolaadé

Em um distante povoado africano, ligado apenas pelo rádio, o costume da mutilação genital feminina (a circuncisão) é temida por todas as garotas. Seis delas, segundo a tradição, devem passar pelo ritual num determinado dia. Este é um dos passos para que elas conquistem um ótimo pretendente e tenham um casamento bem sucedido. O pavor é tanto que duas afogam-se num poço. As outras quatro buscam a proteção de Collé, uma mulher que não permitiu que sua filha fosse mutilada, invocando o “moolaadé” (proteção sagrada). O fato gera comoção e ganha adesão de mulheres e simpatizantes contrários à mutilação. Mas vários homens e membros representativos da aldeia pressionam o marido de Collé para que ela retire a proteção, nem que para isso ele tenha de chicoteá-la em público.
Roteiro e Direção: Ousmane Sembene / Origem: Senegal, França, Burkina Faso, Camarões, Marrocos e Tunísia / Duração: 119 min / Idioma: Bambara/Francês / Ano: 2004

Dia 13 (domingo):

Que Bom Te Ver Viva

O filme mistura os delírios e fantasias de uma personagem anônima (Irene Ravache) alinhavado pelos depoimentos de oito ex-presas políticas brasileiras que viveram situações de tortura. Mais do que descrever e enumerar sevícias, o filme mostra o preço que essas mulheres pagaram, e ainda pagam, por terem sobrevivido lúcidas à experiência de tortura. Para diferenciar a ficção do documentário, Lúcia Murat optou por gravar os depoimentos das ex-presas políticas em vídeo, com o enquadramento semelhante ao de retrato 3×4; filmar seu cotidiano à luz natural, representando assim a vida aparente; e usar a luz teatral, para enfocar o que está atrás do aparente: a personagem de Irene Ravache.
Gênero: Drama / Diretor: Kátia Cop e Maria Helena Nascimento / Origem: Brasil / Idioma: Português / Duração: 103 min.
Veja o trailer aqui.

Dia 14 (segunda-feira):

Um Tiro para Andy Warhol (I shot Andy Warhol)

Nos anos 60, a radical e intransigente Valerie Solanas, divulgou seu desprezo pelos homens através de seu manifesto “Associação de Destruição do Homem”. Autora de um roteiro cinematográfico, ela pediu ao genial artista pop Andy Warhol que o produzisse, mas sua negativa abalou os alicerces do seu movimento feminista de maneira inesperada.
Lançamento: 1996 (EUA) / Direção: Mary Harron / Atores: Lili Taylor, Jared Harris, Martha Plimpton, Lothaire Bluteau. / Duração: 103 min / Gênero: Drama
Dia 15 (terça-feira):

Senhoritas em Uniforme (Mädchen in Uniform)

Mädchen in Uniform conta a história de Manuela, uma jovem de 14 anos que é posta num internato feminino pela sua tia distante e fria. Tendo a sua mãe falecido, o seu pai é incapaz de cuidar dela ela é colocada naquele internato numa fase mais vulnerável da sua vida. As residentes em Podstam são tipicas adolescentes e sente um grande sentido de união entre todas e o regime que é empregue naquele internato é rigoroso, austero e sobretudo ausente de emoções. A contrabalançar este ambiente autoritarista, encontramos Fraulein von Bernbur, uma professora por quem todas as alunas nutrem uma admiração especial e que é a favor de uma relação mais maternal com as alunas. Manuela não é indiferente à sua professora e muito menos o contrário, porém ambas encontram-se num ambiente hostil, onde o formalismo e o dever moral deve falar mais alto e então os sentimentos são geridos com silêncios, olhares e pequenos gestos…
Diretor: Leontine Sagan / Elenco: Emilia Unda, Dorothea Wieck, Herta Thiele, Hedwig Schlichter / Duração: 90 min. / Ano: 1931 / País: Alemanha / Gênero: Romance / Cor: Preto e Branco

Dia 16 (Quarta-feira):

Itty Bitty Titty Committee (Turminha das Sapinhas de Tetinhas Pequeninas)

O segundo filme da diretora Jamie Babbit aborda um tema bastante raro nos filmes lésbicos, o ativismo político, mostrando o despertar da personagem Anna (Melonie Diaz) para a realidade a seu redor, a partir de sua experiência como integrante de uma grupo radical feminista, chamado C.(I).A. ou Clits In Action. Os conflitos de relacionamento e as ações políticas do grupo são mostrados com muito humor e música punk como pano de fundo.
Diretora: Jamie Babbit / Duração: 86 minutos / Ano: 2007 / Gênero: Comédia/Drama/Romance

Dia 17 (quinta-feira):

À Margem do Corpo

A história se passa no interior de Goiás, entre os anos de 1996 e 1998. Deuseli tinha 19 anos quando foi brutalmente estuprada. Impedida de realizar o aborto, encerra o primeiro ato da narrativa desaparecendo da cidade onde vivia. Meses depois, é protagonista de outro crime, só que agora como assassina da filha de 11 meses. Em um ritual, para alguns histérico, para outros satânico, Deuseli reproduz a cena do estupro e afoga a filha em uma banheira. Ela morre meses depois de causa desconhecida. Entre o estupro, o assassinato e a morte, a vida de Deuseli foi recontada por advogados, médicos e exorcistas.
Direção:  Debora Diniz / Etnografia:  Debora Diniz / Roteiro Etnográfico:  Debora Diniz e Ramon Navarro / Direção de Produção:  Fabiana Paranhos / Produção em Campo:  David Chalub