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sábado, 6 de março de 2010

Transexuais deixam de ser considerados doentes na França, destaca Estadão

13/02/2010 - 15h20

O jornal O Estado de S.Paulo deste sábado destaca que transexuais deixaram de ser considerados doentes na França. A classificação para o fato era feita de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda em vigor, denominada Classificação Internacional de Doenças (ou CIM-10, na sigla em francês). Veja a seguir.

Transexualismo deixa de ser doença

O transexualismo já não é considerado uma doença mental na França. O país foi o primeiro a tirá-lo da lista de problemas psiquiátricos, segundo um decreto, publicado nesta semana no Diário Oficial do país.

O decreto do Ministério da Saúde francês suprime "os transtornos precoces da identidade de gênero" de um artigo do código da Previdência Social relativo às "doenças psiquiátricas de longa duração".

A classificação era feita de acordo com a realizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda em vigor, denominada Classificação Internacional de Doenças (ou CIM-10, na sigla em francês).

A ministra da Saúde na França, Roselyne Bachelot, tinha anunciado no dia 16 de maio do ano passado, antes do Dia Mundial da Luta contra Homofobia e a Transfobia, que o transexualismo já não seria considerado como uma doença psiquiátrica na França.

Na ocasião, personalidades do mundo político e científico tinham firmado um artigo, divulgado na imprensa, para pedir à OMS que "não considerasse os transexuais como afetados por doenças mentais".

"A França é o primeiro país no mundo que já não considera o transexualismo como patologia mental", afirmou ontem Joël Bedos, responsável francês no Comitê do Dia Internacional contra a Homofobia e a Transfobia (IDAHO, na sigla em inglês).

Para explicar sua classificação, a OMS justifica que o transexualismo aparece no Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, estabelecido por médicos americanos. A revisão deste manual, em curso, parece não prever a retirada do transexualismo, aponta Bedos.

Fonte: O Estado de S.Paulo
A matéria acima encontra-se no site da Agência Aids

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