Inclusão da mulher negra
brasileira no novo ciclo de desenvolvimento da Bahia e do Brasil, as
desigualdades, a situação de pobreza, um conjunto de desvantagens às quais são
obrigadas a vivenciar e situação de miséria que assola seu cotidiano serão
temas do debate que marca o Lançamento
do Odara – Instituto da Mulher Negra, que será realizado na quinta-feira,
19 de abril, às 18h, no Auditório da Biblioteca Pública da Bahia, Barris.
A atividade tem como
objetivo convocar as organizações de mulheres, organismos internacionais,
agências de cooperação, governo e demais parceiras e parceiros para pactuarem
estratégias de inclusão das mulheres negras no desenvolvimento do estado da
Bahia e do País.
Fundada em agosto de 2010,
o Odara Instituto é uma organização feminista negra que visa superar em nível
pessoal e coletivo a discriminação e o preconceito, bem como buscar
alternativas que proporcionem a inclusão sociopolítica e econômica das mulheres
afrodescendentes e seus familiares na sociedade.
Após 10 anos da
Conferência de Durban no Brasil, poucas políticas
públicas conseguiram impactar nos dados de desigualdade entre negros e brancos
e homens e mulheres.
Para tratar do tema “Inclusão da Mulher Negras
no Novo ciclo de Desenvolvimento da Bahia e do Brasil”, a Odara convidou como palestrantes a Ministra
da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR), Luiza Bairros, o
Coordenador do UNAIDS no Brasil, Pedro Chequer, a Representante da Fundação
Ford no Brasil, Nilcéia Freire e
a Consultora da Ouvidoria da Petrobras, Wânia Sant'Anna.
Após a realização do debate as
representantes da Odara irão finalizar a cerimônia que dará inicio a formalização
do “Pacto de Inclusão das Mulheres
Negras na Agenda de Desenvolvimento”, selado entre organizações feministas
e negras da Bahia, organizações apoiadoras e representantes governamentais.
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