A sexta
cênica é uma mostra de trabalhos artísticos que ocorre na segunda
sexta-feira de cada mês, na Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia, aproximando o público do fazer artístico da cidade,
através do livre acesso. A sexta cênica do dia 13 de julho será especial
pois é inteiramente dedicada a um tema. Será a sexta cênica Queer.
A palavra
“QUEER”, utilizada originalmente como insulto aos homossexuais, pode ser
traduzida como estranho, ridículo ou excêntrico. A idéia dos estudiosos
queer é positivar o insulto, passando a exaltar o queer como uma
prática de vida, que se coloca contra normas sociais excludentes.
Segundo Judith Butler, expoente dos estudos queer, o gênero é
performativo porque é resultante de um regime que regula as diferenças
do gênero, e, neste sentido, a política queer adota a condição marginal para afrontar a heteronormatividade.
A teoria
Queer tem constituído um apoio para a reflexão sobre as novas
funcionalidades que os corpos contemporâneos vêm pouco a pouco
assumindo, revelando o esgarçamento das fronteiras entre os sexos. A
teoria Queer é na verdade um conjunto de estudos que têm em comum a
busca pela acentuação das descontinuidades entre sexo-gênero e desejo,
que surgiu no final dos anos 80, especialmente nos Estados Unidos.
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