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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Hoje: Vigília pela não- violência à mulher - BA

MOVIMENTO DE MULHERES PROMOVE VIGILIA CONTRA A VIOLÊNCIA, NESTA 3ª FEIRA (31/5), A PARTIR DAS 17h30 NA ESTAÇÃO DA LAPA


A última terça-feira de todo mês o Movimento de Mulheres de Bahia tem uma atividade na agenda: organizar a Vigília pelo fim da violência contra as mulheres. Nesta terça-feira (31/5), o ato acontece na Estação da Lapa, das 17h30 às 19h30. Apesar da aprovação da Lei Maria da Penha, do Pacto Estadual pelo fim da violência contra as mulheres e outros mecanismos de garantia de direitos ainda é grande o número de mulheres vítimas da violência doméstica, entre outros tipos de agressões. Só neste mês a mídia baiana registrou vários casos: o do policial preso em flagrante agredindo fisicamente sua ex-companheira e solto por uma delegada da Delegacia Especial de Atendimento às Mulheres (DEAM); um jovem de 18 anos matou a ex-namorada de 13 porque ela terminou o relacionamento; um homem matou a mulher na frente do filho de 4 anos.

Não é a toa que a Bahia figura em 3º lugar, segundo a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/PR), no ranking nacional em número de atendimentos do Ligue 180. Ainda segundo a SPM/PR de janeiro a dezembro de 2010 foram registrados 734.416 atendimentos, um aumento de 82,8% em relação a 2009 (269.977) e 47% das usuárias dos serviços de atendimento a vítimas de violência - que em 2010 chegou a 5.302 - possuem nível Fundamental de escolaridade. Dessas, 51,7% tem idade entre 20 e 35 anos; e 58,3% se declaram pardas ou pretas.

A proposta de realização de Vigílias contra a violência foi uma iniciativa da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), e a primeira aconteceu em Recife, em decorrência do grande  número de mulheres assassinadas no estado de Pernambuco. As Vigílias tem o propósito de chamar a atenção da sociedade que apesar de todo o esforço das feministas, muitas mulheres continuam sendo violadas, maltratadas e assassinadas. E além de serem um espaço de denúncia também é um espaço de acolhimento.

A cada Vigília, novas mulheres conseguem verbalizar suas histórias, marcadas por muitos anos de violência, passados em silêncio. Atualmente as Vigílias tem se multiplicado para o interior do Estado da Bahia: Senhor do Bonfim, Campo Formoso e Baixo Sul onde foi realizada, em Camamu, uma Vigília com quase 300 mulheres.

*Obrigada por sua atenção. Caso queira mais informações, favor contatar com:

Louisa Huber – 3336.6742
Vilma Reis – 9994.3749

AI
Ceres Santos – Jornalista (DRT/RS 6156) e Coord. Executiva do Ceafro/UFBa
(71) 9989.7243

SSa, 28/5/2011

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