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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Hoje: Vigília pela não- violência à mulher - BA

MOVIMENTO DE MULHERES PROMOVE VIGILIA CONTRA A VIOLÊNCIA, NESTA 3ª FEIRA (31/5), A PARTIR DAS 17h30 NA ESTAÇÃO DA LAPA


A última terça-feira de todo mês o Movimento de Mulheres de Bahia tem uma atividade na agenda: organizar a Vigília pelo fim da violência contra as mulheres. Nesta terça-feira (31/5), o ato acontece na Estação da Lapa, das 17h30 às 19h30. Apesar da aprovação da Lei Maria da Penha, do Pacto Estadual pelo fim da violência contra as mulheres e outros mecanismos de garantia de direitos ainda é grande o número de mulheres vítimas da violência doméstica, entre outros tipos de agressões. Só neste mês a mídia baiana registrou vários casos: o do policial preso em flagrante agredindo fisicamente sua ex-companheira e solto por uma delegada da Delegacia Especial de Atendimento às Mulheres (DEAM); um jovem de 18 anos matou a ex-namorada de 13 porque ela terminou o relacionamento; um homem matou a mulher na frente do filho de 4 anos.

Não é a toa que a Bahia figura em 3º lugar, segundo a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM/PR), no ranking nacional em número de atendimentos do Ligue 180. Ainda segundo a SPM/PR de janeiro a dezembro de 2010 foram registrados 734.416 atendimentos, um aumento de 82,8% em relação a 2009 (269.977) e 47% das usuárias dos serviços de atendimento a vítimas de violência - que em 2010 chegou a 5.302 - possuem nível Fundamental de escolaridade. Dessas, 51,7% tem idade entre 20 e 35 anos; e 58,3% se declaram pardas ou pretas.

A proposta de realização de Vigílias contra a violência foi uma iniciativa da Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB), e a primeira aconteceu em Recife, em decorrência do grande  número de mulheres assassinadas no estado de Pernambuco. As Vigílias tem o propósito de chamar a atenção da sociedade que apesar de todo o esforço das feministas, muitas mulheres continuam sendo violadas, maltratadas e assassinadas. E além de serem um espaço de denúncia também é um espaço de acolhimento.

A cada Vigília, novas mulheres conseguem verbalizar suas histórias, marcadas por muitos anos de violência, passados em silêncio. Atualmente as Vigílias tem se multiplicado para o interior do Estado da Bahia: Senhor do Bonfim, Campo Formoso e Baixo Sul onde foi realizada, em Camamu, uma Vigília com quase 300 mulheres.

*Obrigada por sua atenção. Caso queira mais informações, favor contatar com:

Louisa Huber – 3336.6742
Vilma Reis – 9994.3749

AI
Ceres Santos – Jornalista (DRT/RS 6156) e Coord. Executiva do Ceafro/UFBa
(71) 9989.7243

SSa, 28/5/2011

sábado, 28 de maio de 2011

Carta aberta de Toni Reis à Presidenta Dilma Vana Rousseff


Querida  presidenta  Dilma,

No seu governo, ficamos felizes porque vinham se concretizando afirmações feitas na campanha e na posse.  No dia 30/03/2011 houve a posse do Conselho Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), que é composto por 15 ministérios e 15 organizações da sociedade civil. Um avanço importantíssimo.
Ficamos mais felizes ainda com sua convocação no dia 18/05/2011, em conjunto com a Ministra Maria do Rosário, da II Conferência Nacional LGBT, a ser realizada nos dias 15 a 18 de dezembro de 2011.
Na semana do Dia Internacional (e Nacional) Contra a Homofobia, fomos recebidos por 12 ministérios de seu Governo, para tratar de questões LGBT.
Também para relembrar, em discurso de  posse Vossa Excelência afirmou:

"Quem, como eu e tantos outros da minha geração, lutamos contra o arbítrio e a censura, somos naturalmente amantes da mais plena democracia e da defesa intransigente dos direitos humanos, no nosso País e como bandeira sagrada de todos os povos"

"o Brasil do futuro será exatamente do tamanho daquilo que, juntos, fizermos por ele hoje. Do tamanho da participação de todos e de cada um... de todos aqueles que lutam para superar distintas formas de discriminação"

"Essa não será uma tarefa isolada de um governo, mas um compromisso a ser abraçada por toda a sociedade"

"A ação integrada de todos os níveis de governo e a participação da sociedade é o caminho para a redução da violência que constrange a sociedade e as famílias brasileiras".

No entanto, no dia 25 de maio recebemos a notícia desalentadora que V. Excia. suspendeu -  sem ter consultado os Ministérios envolvidos, o próprio Conselho Nacional LGBT, ou outras pessoas diretamente envolvidas com o assunto - um trabalho árduo de pelo menos 537 pessoas de todas as regiões do país, conduzido por instituições de renome: a Pathfinder do Brasil, a ECOS – Comunicação em Sexualidade; a Reprolatina – Soluções Inovadoras em Saúde Sexual e Reprodutiva, e realizado durante 3 anos em parceria com o Governo Federal. O produto desse trabalho, o Kit do Projeto Escola Sem Homofobia, foi avalizado pelo Conselho Federal de Psicologia, UNESCO, UNAIDS, entre outras entidades de renome nacional e internacional.
O material do kit foi analisado pelo Departamento de Justiça, Classificação, Títulos e Qualificação do Ministério da Justiça, que faz a "classificação indicativa", e que deliberou que o material está apropriado para uso no Ensino Médio.

No dia 03 de maio, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (Procuradoria Geral da República) promoveu uma audiência pública intitulada "Avaliação dos programas federais de respeito à diversidade sexual nas escolas". A avaliação incluiu o kit de material do projeto Escola Sem Homofobia, e concluiu que o mesmo está apropriado para uso no Ensino Médio:

http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/informacao-e-comunicacao/informacao-e-comunicacao/eventos/direitos-sexuais-e-reprodutivos/audiencia-publica-avaliacao-programas-federais-respeito-diversidade-sexual-nas-escolas/audiencia-publica-dos-programas-federais-de-respeito-a-diversidade-sexual-nas-escolas

Queremos dizer que não queremos "propaganda" de nossa ORIENTAÇÃO* sexual e nem de nossa identidade de gênero. Nunca pedimos isto. Todo mundo sabe que somos lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. 
Querida presidenta Dilma ... esta carta não é chantagem. É uma reivindicação baseada nos compromissos afirmados por seu governo e baseada nas garantias fundamentais da Constituição Federal.
Como cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, queremos políticas  públicas e legislações para  acabar  com a vergonha  nacional do "HOMOCIDIO"  Brasileiro ... 3.448 assassinatos, segundo o Grupo Gay da Bahia.

Veja as outras cifras de pesquisas científicas:
60% dos/das LGBT Brasileiros/as já foram discriminados/as
20% dos/das LGBT Brasileiros/as já foram espancados/as
60% dos/das profissionais de educação não sabem  lidar com LGBT
87% dos/das brasileiros/as têm preconceito contra LGBT.
40% dos adolescentes masculinos não  querem nem saber de estudar  com LGBT.

Estas e outras informações sobre discriminação e a violência contra a população LGBT estão disponíveis para consulta em : http://www.abglt.org.br/port/pesquisas.php

a saber:
·  MEC/UNESCO - Diversidade Sexual na Educação: problematizações sobre a homofobia nas escolas (2009)
·  FIPE/MEC/INEP Estudo sobre ações discriminatórias no âmbito escolar (2009) - completo
·  FIPE/MEC/INEP Estudo sobre ações discriminatórias no âmbito escolar (2009) - principais resultados
·  Revelando Tramas, Descobrindo Segredos: Violência e Convivência nas Escolas (2009)
·  Pesquisa Fundação Perseu Abramo - 2008
·  Pesquisa DataSenado PLC 122/2006
·  Marcha del Orgullo y Diversidad Sexual - Santiago de Chile 2007
·  Pesquisa 5ª Parada da Diversidade de Pernambuco - Recife 2006
·  Pesquisa 9ª Parada do Orgulho GLBT - São Paulo 2005
·  Marcha del Orgullo GLTTB - Buenos Aires 2006
·  Pesquisa 9ª Parada do Orgulho GLBT - Rio de Janeiro 2004
·  Pesquisa 8ª Parada do Orgulho GLBT - Rio de Janeiro 2003
·  Pesquisa 8ª Parada do Orgulho GLBT - Belo Horizonte 2006
·  UNESCO - Juventudes e Sexualidade

Ainda, em junho de 2010, foram publicados os resultados de uma pesquisa promovida pelo Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, referente à população gay. Embora o enfoque da pesquisa tenha sido a obtenção de informações sobre a epidemia da aids nesta população, outros dados relevantes também foram revelados, entre os quais destacamos que 51,3% dos entrevistados afirmaram ter sido discriminados no local de trabalho em função de sua orientação sexual.
Presidenta  Dilma   como  mãe  e  como vovó  veja  este  vídeo  da  Dona  Angélica   mãe que perdeu  seu  filho Alexandre  Ivo   causado  pelo  homofobia
http://www.youtube.com/watch?v=jj_Hfj2b1fQ  ...  triste né?  Eu  chorei  muito.
Todos e todas contra a violência e a discriminação à  comunidade  LGBT neste  pais.
Enfim presidenta  Dilma,

"Façamos da interrupção um caminho novo.
Da queda um passo de dança,
do medo uma escada,
do sonho uma ponte, da procura um encontro."  (Fernando Sabino)

Continuamos nosso  diálogo.
Sangrando na luta (ainda) não morto.
Tudo que não nos  mata nos  fortalece (Nietzsche)

Nossa luta se  estremeceu    mas  com  isto também nos   fortaleceu  e  percebemos  que  temos  que  derrubar  muito mais   muros e   construir  muito  mais  pontes a alem do  que  já  fazemos.

"Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme quem te adora a própria morte
Terra adorada!
Entre outras mil és tu Brasil, ó Pátria amada!" (Hino Nacional)

Parabéns  Supremo Tribunal Federal - o principio da igualdade venceu. Orgulho do Brasil
Nós LGBT unidas  e  unidos sempre com aliados e aliadas contra homofobia individual, social e institucional.
Queremos a aprovação imediata de uma lei que criminalize a homofobia. A base aliada é ampla. A  senhora  pode nos  ajudar  muito sim. Com   certeza  será  mais  fácil  que  o  código florestal.
Queremos o investimento de recursos em todos os Ministérios para que as 600 propostas da 1ª Conferência acional LGBT saiam do papel e o descontingenciamento já de todas as emendas  destinadas as ações de proteção e garantia da cidadania da população LGBT (accountability now).
Queremos que os órgãos do Governo Federal implantem imediatamente as 166 ações do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos LGBT.
Queremos que haja registro oficial nos Boletins de Ocorrência e Laudos dos IML sobre a violência e discriminação contra a população LGBT. Para ter políticas de combate a este fenômeno, há de ter estatísticas oficiais.  Governador  Sérgio  Cabral  pode colaborar  muito.
Queremos que seja cumprido o  Decreto 109-A, de 17 de janeiro de 1890, que  estabelece a Laicidade do Estado, e o respeito a todas as religiões, qualquer seja sua denominação, e o respeito aos ateus e às ateias. 
Além do kit Escola Sem Homofobia, queremos um grande kit "Sociedade Sem Homofobia". Queremos uma Campanha Nacional do Governo Federal contra a Homofobia. Queremos uma campanha contra o bullying e contra toda e qualquer forma de discriminação

Isto posto, estamos convocando as organizações LGBT afiliadas da ABGLT - assim como as organizações e pessoas parceiras e aliadas - para, juntos e juntas, no mês de junho - em que se comemora o Dia Nacional e Internacional do ORGULHO LGBT, fazermos uma mobilização nacional em todas as capitais e cidades, iniciando em São Paulo com a maior Parada LGBT do mundo, denunciando a situação da discriminação e violência contra a comunidade LGBT brasileira. E com todos os casais homoafetivos registrando suas uniões estáveis, em pé de igualdade com seus pares heterossexuais. Viva os 11 Ministros do STF

"Hasta la Victória siempre".  Que  a "Sierra Maestra"  da  homofobia  seja tomada pelo respeito à diversidade humana neste pais.
Esse pais tem justiça, que o diga os dez ministros do Supremo Tribunal Federal. A decisão do STF é o exemplo e o norte para o Executivo e o Legislativo. Agradecemos pelo apoio de seu Governo: nos dias 4 e 5 de maio, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União defenderam no Supremo Tribunal Federal o reconhecimento da igualdade de direitos dos casais homoafetivos e a Ministra da Secretaria de Direitos Humanos e membros de sua equipe acompanharam a votação pessoalmente.

Que  a  CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 seja  cumprida em todos seus artigos, principalmente o artigo 3º: Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária (inclusive para pessoas LGBT)...
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (inclusive para pessoas LGBT).
e o artigo  5º: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.

Que derrubemos a "Bastilha" do racismo, machismo, patriarcado, obscurantismo, antissemitismo, fundamentalismo, fanatismo, a homofobia e a intolerância religiosa. Que tudo isto vá para o ralo da história.
Estamos abertos ao diálogo e à negociação, sempre.
País rico é um país sem pobreza, e também sem homofobia. Todos e todas contra a miséria social e intelectual.

Fraternalmente

Toni Reis

Conselheiro do Conselho Nacional LGBT
Agraciado pelo Prêmio de Direitos Humanos do Governo Federal em 2010
Professor
Especialista Sexualidade Humana
Mestre em Filosofia
Doutorando em Educação
Presidente da ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (gestão 2010-2012).
Secretário do Conselho Diretor da ASICAL – Associação para Saúde Integral e Cidadania na América Latina e Caribe

Carta aberta de Católicas pelo Direito de Decidir à Presidenta Dilma Rousseff sobre a polêmica criada em torno do kit anti-homofobia

Presidenta Dilma,
 
Estamos estarrecidas! A polêmica criada em torno do kit anti-homofobia e o recuo do governo federal ante as pressões vindas de alguns dos setores mais conservadores e preconceituosos da sociedade nos deixou perplexas. E temerosas do que se anuncia para uma sociedade que convive com os maiores índices de violência e crimes de morte cometidos contra pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e intersex (LGBTTI) do mundo. Temos medo de um retorno às trevas, senhora Presidenta, e não sem motivos.
A vitoriosa pressão contra o kit anti-homofobia da bancada religiosa, majoritariamente composta por conservadores evangélicos e católicos, em um momento em que denúncias de corrupção atingem o governo, traz de volta ao c enário político a velha prática de se fazer uso de direitos civis como moeda de troca. Trocam-se, mais uma vez, votos preciosos e silêncio conivente pelo apoio ao preconceito homofóbico que retira de quase vinte milhões de brasileiros e brasileiras o direito a uma vida sem violência e sem ódio. A dignidade e a vida de pessoas LGBTTI estão valendo muito pouco nesse mercado escuso da política do toma-lá-dá-cá, senhora Presidenta! E o compromisso com a verdade parece que nada vale também.
Presidenta, convenhamos, a senhora sabe que o kit anti-homofobia é um material educativo, que não tem por finalidade induzir jovens a se tornarem homossexuais, até mesmo porque isso é impossível, como tod@s sabemos. Não se induz ninguém a sentir amor ou desejo por outrem.   Mas respeito, sim. E ódio também, senhora Presidenta... ódio é possível ensinar! Poderíamos olhar para trás e ver o ódio que a propaganda nazista induziu contra judeus, ciganos, homossexuais. Porém, infelizmente, não precisamos ir tão atrás no tempo.  Temos terríveis exemplos recentes de agressões covardes e aviltantes a pessoas LGBTTI e o enorme índice de violência contra as mulheres acontecendo aqui mesmo,   em nosso próprio país.
Quando a senhora afirma, legitimando os conservadores homofóbicos, que é contra a propaganda da “opção” sexual, faz parecer que alguém pode, de fato, “optar” por sentir esse ou aquele desejo. Amor, desejo, afeto não são opcionais, ninguém escolhe por quem se apaixona, senhora Presidenta! Mas se escolhe ferir, matar, humilhar.
Quando a senhora diz que todo material do governo que se refira a "costumes" deve passar por uma consulta a “setores interessados” da sociedade antes de serem publicados ou divulgados, como estampam hoje os jornais, ficamos ainda mais perplexas. De que “costumes” estamos falando, senhora Presidenta? E de que “setores interessados”? Não se trata de “costumes”, mas de direitos de cidadania que estão sendo violados recorrentemente em nosso país e em nome de uma moral religiosa conservadora, patriarcal, misógina, racista e homofóbica.  Trata-se de direitos humanos que são negados a milhões de pessoas em nosso país! 
E “setores interessados”, nesse caso, deveria significar a população LGBTTI e todas as forças democráticas do nosso país que não querem  ter um governo preso a alianças políticas duvidosas, ainda mais com setores "interessados" em retrocessos políticos quanto aos direitos humanos da população brasileira.
O país que a senhora governa ratificou resoluções da ONU tomadas em grandes conferências internacionais, em Cairo (1994) e em Beijing (1995), comprometendo-se a trabalhar para que os direitos sexuais e os direitos reprodutivos sejam reconhecidos como direitos humanos. No entanto, até hoje pessoas LGBTTI morrem por não terem seus direitos garantido s. Mulheres morrem pela criminalização do aborto e pela violência de gênero.
Comemoramos quando uma mulher foi eleita ao cargo máximo de nosso país. Ainda mais porque, como boa parcela da sociedade, levantamos nossa voz contra o aviltamento do Estado laico, ao termos um uso perverso da religião nas campanhas eleitorais de 2010 para desqualificar uma mulher competente e com compromisso com a dignidade humana. Antes ainda, levantamos nossa voz a favor do III PNDH, seguras de que deveria ser um instrumento de aprofundamento do respeito aos direitos humanos em nosso país. Agora não temos o que comemorar, senhora Presidenta! Parece que o medo está, de novo, vencendo a verdade. E a dignidade.
Infelizmente, temos de - mais uma vez! - vir a público exigir que os princípios do Estado laico sejam cumpridos. Como a senhora bem sabe, a laicidade é essencial à democracia e não se dá pela simples imposição da vontade da maioria, pois isso resulta em desrespeit o aos direitos humanos das minorias, sejam elas religiosas, étnico-raciais, de gênero ou orientação sexual. Não existe democracia se não forem respeitados os direitos humanos de todas as pessoas.  Impor a crença religiosa de uma parcela da população ao conjunto da sociedade coloca em risco a própria democracia, já que os direitos humanos de diversos segmentos sociais estão sendo violados.  Portanto, senhora Presidenta, não seja conivente! Não permita que alguns setores da sociedade façam do Estado laico um conceito vazio, um ideal abstrato.
Como Católicas pelo Direito de Decidir, repudiamos o uso das religiões neste contexto de manipulação política e afirmamos nosso compromisso com a laicidade do Estado, com a dignidade humana e nosso apoio ao uso do kit educativo pelo fim da homofobia nas escolas brasileiras.

Redes Sociais:
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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Colômbia promove o 2º Encontro Internacional de Mulheres Afro


El año 2011 ha sido declarado por Naciones Unidas como el Año Internacional de la Afrodescendencia y ha sido, además, ratificado por la Organización de Estados Americanos (OEA), lo que hace especialmente significativo el hecho de que sea Colombia, uno de los países de América Latina con una de las más significativas representaciones de comunidades Afro, el país que acoge la realización del II Encuentro Internacional de Mujeres Afro.
 
Según los resultados del censo del año 2005 del DANE, la población colombiana asciende a 41.468.384 personas. De ese total, el 10.6% de la población del país, 4.311.757 personas se auto reconocieron como pertenecientes a las comunidades negras, afrocolombianas, raizales y palenquearas. A pesar de estas cifras oficiales, se estima que esta población es mucho mayor, por lo que las comunidades afrocolombianas han solicitado al Gobierno Nacional realizar estudios post-censales más específicos que muestren la verdadera realidad del país. La importancia de esto ha sido reconocida por el Gobierno Nacional, ya que se han realizados importantes manifestaciones en favor del empoderamiento y la visibilidad de la comunidad afro.
 
En Colombia, el Valle del Cauca es el Departamento con mayor número de personas que se auto reconocen como afrocolombianas. El 27.21% del total de su población, lo que se corresponde con 1.092.169 de personas. En el Valle del Cauca los Municipios con mayor población afro son: Cali, Buenaventura, Buga, Candelaria, Cartago, Dagua, El Cerrito, Florida, Guacarí, Jamundi, Palmira, Pradera, Río Frío, Tulúa, Yumbo y Zarzal. Entre las ciudades del Valle del Cauca, Santiago de Cali es la más poblada y la que mayor número de afrodescendientes reconocidos tiene entre sus vecinos y vecinas: 542.936 personas que constituyen el 26.2% del total de su población, según el censo del año 2005. Además, Cali es la segunda ciudad de América Latina que registra el mayor número de población afro, después de Salvador de Bahía en Brasil. Por estas razones, y por la acogida que desde el Ayuntamiento nos prestan, celebramos en Santiago de Cali el II Congreso Internacional de Mujeres Afro.

Carta Aberta da Rede Afro LGBT à Presidenta Dilma

sexta-feira, 27 de maio de 2011
A Rede Nacional de Negras e Negros LGBT manifesta indignação com a decisão de suspender o kit contra a homofobia tomada pela presidenta Dilma Rousseff de forma arbitrária e peremptória. A ação em si já seria desastrosa, mas tornou-se ainda pior pela forma como os fatos se precipitaram. A presidenta Dilma desconsiderou todo um trabalho feito por profissionais qualificados, a avaliação dos segmentos do movimento social e até mesmo o aval do Ministério da Educação. O comando de suspender o kit, sem consulta aos setores envolvidos, revela uma autoridade que beira ao autoritarismo da qual a própria Dilma foi vítima.

Repudiamos, ainda, as declarações preconceituosas da presidenta realizada um dia depois da decisão, quando afirma que “não vai ser permitido a nenhum órgão do governo fazer propaganda de opções sexuais, nem interferir na vida privada das pessoas”, opinião formulada com base em "um pedaço” de vídeo do kit visto “na televisão". Não temos certeza de que os vídeos vistos pela presidenta correspondem àqueles produzidos para o kit, visto que a bancada evangélica tem utilizado outros vídeos para confundir a opinião pública. Mas não compactuamos com uma crítica tão rasa, sempre utilizada pelos homofóbicos de plantão. A orientação sexual não é definida por “incentivos”, nem é um mal que precise ser evitado. O que seria, para a presidenta, uma “propaganda” da homossexualidade? Ou então é preciso censurar as novelas, suprimir as capas de revista e proibir todas as sessões de cinema: a julgar pelos beijos dos casais de mocinhos, toda a programação cultural faz “propaganda” da heterossexualidade!

A militância LGBT tem acompanhado as declarações do Planalto com pesar e preocupação. A presidenta demonstra desconhecimento da agenda dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. Reforça o combate à homofobia como retórica vazia, para logo então justificar algum ataque às conquistas concretas desse segmento. O discurso é alienante, tortuoso e beligerante, como que preocupado em repassar a idéia de firmeza e autonomia. Ao contrário, a suposição de que o kit contra a homofobia foi usado como “moeda de troca” para blindar o ministro Palocci, envolvido em escândalos, torna-se mais verossímil. E, se isso for fato, perguntamos se nossas vidas valem tão pouco...

A Rede Afro LGBT tem militantes em todos os espectros políticos, e orgulha-se de ser unificada pela identidade negra LGBT contra o racismo, a homofobia, a lesbofobia e a transfobia. Assim como já elogiamos este governo e sugerimos pautas à presidenta, não nos furtamos de fazer as críticas devidas. Infelizmente, nesse momento, a balança pende para o lado negativo. 

Mas tudo isso também tem nos servido de combustível para a indignação e a luta política. Fomos derrotados novamente pelas chantagens das bancadas fundamentalistas do Congresso, mas após duas vitórias importantes: o reconhecimento da união estável homoafetiva  pelo Supremo Tribunal Federal, e a convocação da II Conferência Nacional LGBT pela própria presidenta Dilma. Sabemos que nenhum direito nos será concedido, vamos conquistá-los todos.

REDE NACIONAL DE NEGRAS E NEGROS LGBT
redeafrolgbt@gmail.com

Programação da Mostra "Possíveis sexualidades" - BA

Dia 27 de maio (sexta-feira)
CAIXA Cultural Salvador
16:00 – Mesa: Produção e distribuição de filme com temática LGBT
no Brasil

18:00 – Programa 1: Vida Escolar (Mostra Competitiva de Curtas)
19:00 – Programa 3: Desejo na Adversidade (Mostra Competitiva de
Curtas)

20:00 – Rainhas (presença co-diretor / produtor)
Instituto Cervantes
16:00 – Rocky e Hudson
18:00 – O Quarto de Leo
Saladearte Cinema da UFBA
18:30 – Um Quarto em Roma
Saladearte Cinema do Museu
21:00 – Rosa Morena (presença do produtor)

Dia 28 de maio (sábado)
CAIXA Cultural Salvador
16:00 – Painel Queer Lisboa: Programa de Curtas
18:30 – 10 Dias sem Bater (censura 18 anos)
19:30 – Boys Just Wanna Have a Fun
Instituto Cervantes
16:00 – O Quarto de Leo
18:00 – Spinnin´
Saladearte Cinema da UFBA
18:30 – Um Quarto em Roma
Saladearte Cinema do Museu
21:00 – Elvis & Madona (presença do diretor e elenco)

Dia 29 de maio (domingo)
CAIXA Cultural Salvador
16:00 – O Último Verão de La Boyita
18:00 – Bloomington
19:30 – Morrer como um Homem
Instituto Cervantes
16:00 – Desesperando (sem legenda)
18:00 – Piedras
Saladearte Cinema da UFBA
18:30 – Elvis & Madona
Saladearte Cinema do Museu
21:00 – Inertes

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Audência pública "A reforma política e as mulheres" - BA


Dia 27 de maio (sexta-feira) às 15 horas
Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador – Pça Municipal s/nº
Realização - Comissão de Constituição e Justiça do Senado, em parceria com as Comissões de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembléia Legislativa da Bahia e da Câmara Municipal de Salvador

Senadora Marta Suplicy
Senadora Lídice da Mata
Deputada Federal Alice Portugal
Deputada Estadual Luiza Maia - Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembléia Legislativa da Bahia
Prefeita de Lauro de Freitas – Moema Gramacho
Vereadora  Eron Vasconcelos, Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara Municipal de Salvador
Secretária de Políticas para Mulheres do Estado da Bahia - Vera Lúcia Barbosa
Representante do Ministério Público da Bahia - Promotora Márcia Teixeira
Representante do NEIM - Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher, Professora Doutora Ana Alice Costa, Coordenadora do Doutorado e do Mestrado em Gênero, Mulheres e Feminismo da UFBA
Representante do CEAFRO - Centro de Educação e Profissionalização para a Igualdade Racial e de Gênero, Socióloga Vilma Reis Coordenadora da Área de Direitos Humanos, Gênero e Raça e do Projeto Encruzilhada de Direitos, do CEAFRO/UFBA
Representante da AMB - Articulação de Mulheres Brasileiras - Marta Leiro, do Coletivo de Mulheres do Calafate 




terça-feira, 17 de maio de 2011

4ª Mostra "Possíveis sexualidades" - BA

(Clique na imagem para ampliá-la)

Bolsa destinada a mulheres empreendedoras

Prazo Final: 01/06/11 Patrocínio:International Women's Media Foundation (IWMF)
Mulheres empreendedoras que usam a mídia digital de formas inovadoras podem se inscrever para um programa de treinamento na Índia.
O programa de bolsas, chamado "10,000 Women", é patrocinado pela Media International Women's Foundation . As empreendedores selecionadas receberão bolsas de estudo integrais para participar de um programa de treinamento de 13 semanas, em Bangalore, em parceria com a Indian School of Business.
O programa faz parte de um investimento de cinco anos da Goldman Sachs para fornecer a 10.000 mulheres, ao redor do mundo, uma educação em negócios e gerenciamento. Está aberta a mulheres empreendedoras com necessidades financeiras que possuem empresas que utilizam meios digitais.
O programa começa no dia 15 de agosto de 2011.

Formulário de Inscrição:
 http://iwmf.org/pdfs/10KWomenApplication.pdf
Formulário de Inscrição IWMF:
 http://iwmf.org/docs/IWMF10KApplication.doc
E-mail para inscrição: indiascholarship@iwmf.org
Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Mais informações:
 http://www.grupoaplub.com.br/fundaplub/credito-educativo/centro-inf...

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Nota de repúdio às piadas de mau gosto do "humorista" Rafinha Bastos

A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) vem a público manifestar sua indignação pela maneira como o "humorista" Rafinha Bastos, da TV Bandeirantes, faz piadas com os temas estupro, aborto, doenças e deficiência física. Segundo a edição desse mês da Revista Rolling Stone, durante seus shows de stand up, em São Paulo, ele insulta as mulheres ao contar anedotas sobre violência contra as mulheres."Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra caralho. Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade. Homem que fez isso [estupro] não merece cadeia, merece um abraço". Isso não é humor, é agressão gratuita, sem graça, dita como piada. É lamentável que uma pessoa - considerada pelo jornal The New York Times como a mais influente do mundo no twitter -, expresse posições tão irresponsáveis e preconceituosas. Estupro é crime hediondo e não requer, em nenhuma hipótese, abordagem jocosa e banalizada.

Vale lembrar que qualquer mulher forçada a atos sexuais, por meio de violência física ou ameaça, tem seus direitos violados. Não há diferenciação entre as vítimas e, tampouco, a gravidade e os danos deste crime diminuem de acordo com quaisquer circunstâncias da agressão. Assim, a SPM condena a banalização de tais preconceitos e, como organismo que visa, sobretudo, enfrentar a desigualdade para promover a igualdade entre os gêneros, a Secretaria repudia esse tipo de "humor" e qualquer forma de violação dos direitos das mulheres. Humor inteligente e transgressor não se faz com insultos e nem preconceitos. A sociedade não quer voltar à era da intolerância e, sim, dar um passo adiante.
 
Secretaria de Políticas para as Mulheres

Palestra "Homofobia e saber/poder médico: resistência globalizada pela despatologização da transexualidade" - BA

*ABEH realiza palestra e lança livro e site no dia 17 de maio*
A Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH) promove, no próximo
17 de maio, Dia Mundial de Combate à Homofobia, uma palestra com a professora Berenice Bento seguida do lançamento do livro *Retratos do Brasil Homossexual ? fronteiras, subjetividades e desejos*, no auditório do Pavilhão de Aulas Glauber Rocha (PAF3), no campus de Ondina, da Universidade Federal da Bahia. O evento ocorre às 17h30min.

Berenice, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), irá tratar
  sobre a despatologização das identidades transexuais e de como essa luta tem relação direta com a luta pelo fim da homofobia. Berenice é coordenadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares em Diversidade Sexual, Gêneros e Direitos Humanos da UFRN, autora dos livros *A (re)invenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual* e *O que é  transexualidade*.
O tema da palestra é Homofobia e saber/poder médico:  resistência  globalizada pela despatologização da transexualidade.
 
O evento é aberto, mas quem desejar certificados de participação deve enviar  nome completo, curso e/ou instituição para o e-mail extensaoihac@gmail.com. No mesmo evento a ABEH lançará o seu novo site institucional (www.abeh.org.br) e uma campanha nacional de filiação. A atividade conta com o apoio do Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade e do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
(IHAC), da UFBA.

A obra *Retratos do Brasil Homossexual* reúne 98 textos (parte deles
  disponíveis em um CD que acompanha o livro impresso) apresentados no IV Congresso da ABEH, realizado em 2008 na Universidade de São Paulo. O livro impresso tem 452 páginas e custará R$ 40 (apenas em dinheiro) no lançamento em Salvador. O livro, editado pela Editora da Universidade de São Paulo e Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, é organizado pelos professores  Horácio Costa, Wilton Garcia, Emerson Inácio, William Siqueira Peres e pela própria Berenice Bento.

A ABEH é uma entidade sem fins lucrativos, que tem como principal proposta
  fomentar e realizar intercâmbios e pesquisas sobre a diversidade sexual e de gênero. Ela congrega professores/as, alunos/as de graduação e pós-graduação, profissionais, pesquisadores/as, ativistas e demais interessados/as na temática.

A atual diretoria da ABEH foi eleita no V Congresso, realizado em Natal nos
  dias 25 e 26 de novembro de 2010, e é composta por Leandro Colling, Djalma Thürler e Gisele Nussbaumer, professores da UFBA, e Suely Aldir Messeder e Paulo César Souza Garcia, professores da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). A chapa foi eleita para o mandato 2011/2012. Em julho do próximo ano, a ABEH deverá realizar o seu congresso em Salvador, na UFBA.

Também no dia 17 de maio, às 10h, na Sala da Imagem e do Som, na Faculdade
de Comunicação da UFBA, ocorre a defesa da dissertação de mestrado de Tess Chamusca Pirajá, intitulada *Das calçadas à tela da TV: representações de travestis em séries da Rede Globo*, orientada por Colling. Berenice Bento e a professora Linda Rubim (UFBA) participarão da banca examinadora.

Mais informações pelo 71.8876.6486 ou via
leandro.colling@gmail.com

MujerDOC III International Documentary Film Festival on Gender


SE ABRE EL PLAZO DE PRESENTACIÓN DE PELÍCULAS A CONCURSO PARA mujerDOC - III FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINE DOCUMENTAL SOBRE GÉNERO organizado por la ONG Mujeres del Mundo
 
El plazo límite de presentación de los trabajos será el día 30 de septiembre de 2011.
La tercera edición de mujerDOC- FESTIVAL DE CINE DOCUMENTAL SOBRE GÉNERO se celebrará en el mes de marzo de 2012 en la ciudad de Soria (España).
 
Los premios de mujerDOC 2012 son:
Premio Mujer: 2.000 euros (a este premio optarán las obras en que la directora-realizadora sea mujer)
- Premio Mediometraje/Largometraje: 2.000 euros (más de 60 minutos)
- Premio Cortometraje: 1.000 euros (hasta 60 minutos)
 
 
PRESENTATION OF COMPETING FILMS FOR THE THIRD EDITION OF MUJERDOC - INTERNATIONAL DOCUMENTARY FESTIVAL ON GENDER EQUALITY set up by the NGO Mujeres del Mundo (Women of the World) is now open
 
The deadline to present the films for the competition is September 30th, 2011
The third edition of mujerDOC will take place in March 2012 in Soria, Spain.
 
The awards of mujerDOC 2012 will be: 
Award for Women: 2.000 euros (works eligible will be the ones in which the director is a woman)
- Award for Medium-length film/Full-length film: 2.000 euros (length must exceed 60 minutes)
Award for Short film: 1.000 euros (length must be below 60 minutes)

mujerDOC
III Festival Internacional de cine documental sobre género
Tel.: 0034 975 214 136

segunda-feira, 9 de maio de 2011

3º Seminário Internacional Pensando Gênero: a Psicologia para além do espelho" - SP


e a programação do

III SEMINÁRIO INTERNACIONALPENSANDO GÊNERO: A PSICOLOGIA PARA ALÉM DO ESPELHO

18 A 20 DE OUTUBRO DE 2011

Faculdade de Ciências e Letras de Assis – UNESP
Departamento de Psicologia Clínica
Programa de Pós - graduação em Psicologia
GEPS/CNPq – Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Sexualidades

18/10/2011 – Terça Feira

08:30 – 9:30 - Abertura da secretaria
09:30 – 12:30 Mostra de filmes
10:00 – Reunião GT PSICOLOGIA E ESTUDOS  DE GÊNERO - ANPEPP
10:00  Abertura praça mercado
13:30 – 16:30 Oficinas
Corpo, estética e subjetivação
Fernanda Magalhães (Universidade Estadual de Londrina - UEL)
Corpo, voz e subjetivação
Janete El Haouli (Universidade Estadual de Londrina - UEL)
Sexualidad un desafio para los Derechos Humanos
Gloria Careaga-Perez (Universidad Nacional Autónoma de Mexico - UNAM)
Estudos Queer e Esquizoanálise
Élcio Nogueira dos Santos (Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP)
Biopolítica, Subjetivação e Saúde
Cristiane Gonçalves da Silva (Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP)

17:00 – 19:00 Apresentação de Trabalhos (GTs)
20:00 – 20:30 Cerimônia de abertura e homenagem para  Scarlet O’hara Costa
20:30 – 21:30
Conferencia de abertura: Para além do gênero, a vida
Suely Rolnik (Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP)
Coordenação: Fernando Silva Teixeira Filho (Universidade Estadual Paulista – UNESP)
21:45 – Lançamento de livros e coquetel

19/10/2011 – Quarta-Feira

09:00 – 11:00 Mesa Redonda 1
Panorama dos Estudos de gênero e LGBTTTI e Queer na Psicologia
Gloria Careaga-Perez (Universidad Nacional Autónoma de Mexico - UNAM)
Sandra Elena Sposito (Fundação Educacional de Penápolis – FUNEPE)
Sandra Maria da Mata Azeredo (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG)
Debatedor: Wiliam Siqueira Peres (Universidade Estadual Paulista – UNESP)
11:00 – 11:30 Coffee Break
11:30 – 12:30 Conferência 1
Psicologia e Políticas Queer
Wiliam Siqueira Peres (Universidade Estadual Paulista – UNESP)
14:00 – 16:00 Mesa Redonda 2
Estilísticas de (r)eXistência
Lívia Gonsalves Toledo (Universidade Estadual Paulista – UNESP)
Tania Pinafi (Universidade Estadual Paulista – UNESP)
Márcio A. Neman do Nascimento (Universidade Estadual Paulista – UNESP)
Cíntia Helena dos Santos Bellinello (Universidade Estadual Paulista – UNESP)
Debatedora: Anna Paula Uziel (Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ)
16:00 – 16:30 Coffee Break
16:30 – 18:30 Apresentação de trabalhos e poesias
20:00 – 22:00 Apresentação artística

20/10/2011 – Quinta-Feira

09:00 – 11:00 Mesa Redonda 3
Estéticas Queer e transculturalidade
Fernando Silva Teixeira Filho (Universidade Estadual Paulista – UNESP)
Pedro Paulo Gomes Pereira (Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP)
Dolores Cristina Gomes Galindo (Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT)
Debatedora: Fernanda Magalhães (Universidade Estadual de Londrina - UEL)
11:00 – 11:30 Coffee Break
11:30 – 12:30 Conferência 2
Políticas e Estéticas trans
Berenice Bento (Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN)
14:00 – 16:00 Mesa Redonda 4
Quais ‘corpos importam?’: Biopolítica e gestão dos gêneros
Paula Sandrine Machado (Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS)
Flávia Teixeira (Universidade Federal de Uberlândia - UFU)
Paola Basso Menna Barreto Gomes (Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS)
Debatedora: Patrícia Porchat P. da Silva Knudsen (Universidade Paulista – UNIP)
16:00 – 16:30 Coffee Break
16:30– Projeção do Filme documentário “Janaína Dutra: Uma dama de ferro”
Vagner de Almeida – Diretor e comentarista (Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS – ABIA e Columbia University – New York - EUA)
21:00 – 22:00 Roda de Samba e Encerramento