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domingo, 2 de julho de 2017

Produção teórica de feministas negras: Valdecir Nascimento

NASCIMENTO, Valdecir Pedreira do. Juventude negra: vozes, olhares e intervenções políticas no ensino superior. Orientadora: Narcimária Correia do Patrocínio Luz. Dissertação (Mestrado) – Universidade do Estado da Bahia – UNEB, Pós-Graduação Mestrado em Educação e Contemporaneidade. Linha Pluralidade Cultural.

A pesquisa JUVENTUDE NEGRA: VOZES, OLHARES E INTERVENÇÕES POLÍTICAS NO ENSINO SUPERIOR tem por finalidade visibilizar seis experiências educacionais desenvolvidas no seio das comunidades negras no Estado da Bahia, cuja territorialidade está plantada nos municípios de Ilhéus e Salvador. Os atores da pesquisa são jovens descendentes de africanos, na faixa etária entre 17 e 25 anos. A pesquisa buscou identificar as características histórico-políticas das organizações negras nas ações socioeducativas, e os impactos dessas iniciativas no âmbito da Razão do Estado. Destaca-se na análise deste estudo a implantação, no âmbito do Ministério da Educação, dos Projetos Inovadores de Curso – PIC, um dos componentes do Programa Diversidade na Universidade, criado com o objetivo de apoiar a promoção da eqüidade e da diversidade na educação superior para afrodescendentes, indígenas e outros grupos socialmente desfavorecidos do País, sob a ótica dos Quilombos educacionais. Os objetivos da pesquisa são analisar o referencial teórico-metodológico que norteiam as práticas pedagógicas dos PIC e caracterizar as linguagens e as escutas que incentivam a afirmação da ancestralidade africano-brasileira. A opção por uma abordagem de caráter etnográfico e qualitativo nos levou a perceber a influência da juventude negra nos espaços políticos/educacionais e as perspectivas de afirmação socioexistencial que se desdobram nos PIC, incentivando a juventude negra a buscar o acesso ao ensino superior. Como mulher negra e militante, meu trabalho permanente com a juventude tornou possível ouvir as múltiplas vozes, identificar os diversos olhares e atentar para a linguagem da ginga que estrutura a identidade da juventude negra. Os resultados da pesquisa indicam que a afirmação da identidade étnico-cultural se constitui no cotidiano das comunidades e na territorialidade fincadas na ancestralidade africano-brasileira, ao mesmo tempo que expressa o compromisso da juventude negra em disseminar e reafirmar os valores civilizatórios africanos.
Palavras–chave: Comunalidades afro-brasileiras. Políticas afirmativas. Juventude Negra. Ensino Superior. Territorialidade.
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