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domingo, 20 de fevereiro de 2011

Travesti consegue na Justiça o direito de mudar de nome na certidão

"Sempre pensei que jamais nenhum juiz do mundo me daria essa sentença", afirma Marcelly Malta Schwarzbold

Marcelly Malta Schwarzbold, 60 anos, entrou com o pedido em novembro do ano passado - Divulgação / Somos
Marcelly Malta Schwarzbold, 60 anos, entrou com o pedido em novembro do ano passado
Foto:Divulgação / Somos

O Grupo Somos anunciou nesta quinta-feira que uma travesti obteve na Justiça gaúcha o direito de mudar de nome mesmo não tendo efetuado operação para mudança de sexo. Marcelly Malta Schwarzbold, 60 anos, é presidente do Conselho Municipal de Direitos Humanos da prefeitura de Porto Alegre e da ONG Igualdade (Associação de Travestis e Transexuais do Rio Grande do Sul), e recorreu à assessoria jurídica do Somos.

O pedido foi feito em novembro do ano passado, e o resultado saiu em 17 de janeiro, informou Marcelly, que agora providencia sua nova documentação.

— Sempre pensei que jamais nenhum juiz do mundo me daria essa sentença — afirmou.

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